Feiras livres de Pelotas/RS: uma análise sob a perspectiva da Segurança Alimentar e Nutricional
DOI:
https://doi.org/10.17058/agora.v21i1.13088Palavras-chave:
Segurança alimentar e Nutricional. Agricultura. ComércioResumo
Dado a importância de se conhecer a disponibilidade e o consumo de frutas, legumes e vegetais, o presente trabalho objetivou caracterizar as feiras-livres, os feirantes e os alimentos comercializados na cidade de Pelotas/RS. Trata-se de um estudo transversal realizados com todos os feirantes que comercializavam frutas, vegetais e/ou verduras na cidade de Pelotas. A coleta ocorreu entre fevereiro a agosto de 2014 e incluiu produtores e revendedores advindos de feiras convencionais e ecológicas. Dos 37 locais de feiras, 34 eram convencionais (92%) e três (8%) eram ecológicas. Quanto ao local de permanência das feiras, 80% se dava na zona central da cidade (81%). Em relação aos 125 comercializantes participantes, a maioria era do sexo masculino (65%), com idade maior que 60 anos (26%), cor de pele branca (98%) e com baixo nível escolar (entre 5 a 8 anos) (44%). A maior parte dos legumes e verduras, como alface (34%) e abóbora (29%), eram produzida pelos feirantes, todavia alimentos consumidos no dia a dia, como batata rosa (34%) e cebola (34%), eram, na maior parte dos casos, revendidos. Constatou-se que a maior disponibilidade dos produtos advindos das feiras se dá na zona central da cidade, distanciando o acesso ao produto da população que vive em distritos mais afastados. É preciso que ações legislativas por parte do município sejam feitas para incentivar a manutenção, a permanência e a propagação das feiras livres ao redor da cidade.Downloads
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