REGIME MILITAR, LUTA ARMADA E REPRESSÃO NO RIO GRANDE DO SUL: O CASO DA AUDITORIA MILITAR DE SANTA MARIA

Autores

  • Taiara Souto Alves

DOI:

https://doi.org/10.17058/agora.v15i2.1853

Palavras-chave:

Justiça Militar, Auditoria Militar de Santa Maria, Lei de Segurança Nacional.

Resumo

Com a instauração do Ato Institucional Nº. 2 em 27 de outubro de 1965 a Justiça Militar passou a julgar todos os processos por crimes contra a Segurança Nacional, o que até então era competência da Justiça Comum. Dessa forma, a Justiça Militar passou a integrar os mecanismos repressivos estruturados pelo Estado de Segurança Nacional para combater o inimigo interno. O presente trabalho propõe-se analisar a atuação da Auditoria Militar de Santa Maria entre os anos de 1964 e 1973 a partir das fichas contendo os resumos dos processos, pois os processos completos estão disponíveis no Superior Tribunal Militar (STM). Para isso foi estabelecido o perfil dos atingidos pela Auditoria, uma vez que a repressão focou diferentes alvos ao longo do regime militar, a distribuição dos processos e os tipos de ações de oposição a ditadura militar. Foi possível constatar que a atuação da Auditoria teve um papel considerável na “Operação Limpeza” realizada no interior do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2011-01-20

Como Citar

Souto Alves, T. (2011). REGIME MILITAR, LUTA ARMADA E REPRESSÃO NO RIO GRANDE DO SUL: O CASO DA AUDITORIA MILITAR DE SANTA MARIA. Ágora, 15(2), 145-155. https://doi.org/10.17058/agora.v15i2.1853

Edição

Seção

Artigos