El papel de los movimientos sociales rurales en la ruta del Programa Nacional de Fortalecimiento de la Agricultura Familiar (PRONAF)
DOI:
https://doi.org/10.17058/agora.v25i2.18220Palabras clave:
Movimientos sociales rurales, Pronaf, Agricultura familiarResumen
Este trabajo tiene como objetivo identificar la actuación de los movimientos sociales rurales en las diferentes etapas del Pronaf, buscando identificar la actuación de la Fetag-RS y de la Fetraf-Sul en el programa. Se trata de una investigación exploratoria, con abordaje cualitativo de los datos recogidos a través de libros, artículos científicos y legislación. Las políticas públicas son el resultado de construcciones y conflictos sociales y, en esta perspectiva, el Pronaf se construyó a partir de un largo proceso de luchas, demandas, hechos y varias otras situaciones que hicieron posible la implementación de este programa. A lo largo de los años, los movimientos sociales rurales adoptaron diferentes posturas que se reflejaron en la trayectoria de esta política pública. En la década de 1980, incluso antes de la creación del Pronaf, prevalecía una postura de exigencia, que en la década siguiente se transformó en una postura propositiva. A principios de la década de 2000 se adoptó una postura colaborativa, con la participación de este segmento en el Ministerio de Desarrollo Agrario, proceso denominado cogestión de políticas públicas. Después de 2010, este escenario no se mantuvo y lo que se observa es una acomodación de estos movimientos. El análisis de las agendas Fetag-RS y Fetraf-Sul realizado por algunos autores indica que estas organizaciones han venido dirigiendo sus esfuerzos hacia un perfil de agricultores familiares en transición o consolidados, buscando ampliar las bases de la agricultura familiar.
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