O HOMEM SEPARADO DA NATUREZA E A ESCOLA COMO LÓCUS DA SUA RECONCILIAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.17058/agora.v22i2.15618Palavras-chave:
educação, natureza, epistemologia, modernidadeResumo
O presente artigo pretende, através de referencial bibliográfico, debater as consequências da abordagem epistemológica dita moderna para o conceito homem-natureza para, a seguir, propor sua reconciliação com o todo natural. Para tanto, inicialmente buscaremos expor o conceito de natureza, seguindo as críticas de Latour a essa ilusória linearidade na construção identitária do homem enquanto um ente pertencente a natureza, mas que se sente independente dela, bem como, discorrer sobre os elementos que divorciaram o homem da natureza, ratificando a concepção da existência de: Homem e Natureza, onde deveríamos ser/ler homem-natureza. Por fim, proporemos que o lócus para esta desejada reconstrução-reconexão deva ser a escola, pois, afinal, ela é um dos locais privilegiados onde se reproduz a desconexão cartesiana dos saberes. Então será lá que, acreditamos, deva se dar a reconexão do indivíduo ao todo, enxergando, como Boaventura, quão sutis e ilusórias são as fronteiras dos saberes. Provando, enfim, que a verdadeira educação é aquela proposta libertadora defendida por Paulo Freire e que amplie seus horizontes para ver o mundo como um todo conforme propugna Libâneo e Stengers.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais e científicas desde que citada a fonte conforme a licença CC-BY da Creative Commons.