As percepções dos atores sociais da economia solidária na formação do circuito econômico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17058/agora.v26i2.19694

Palavras-chave:

Cooperativismo, Economia Solidária, Política Pública, Artesanato, Agricultura Familiar, Desenvolvimento Territorial

Resumo

Este artigo objetiva analisar a percepção de atores do movimento da Economia Solidária acerca da importância do Artesanato e da Agricultura Familiar na formação do seu Circuito Econômico. O recorte definido para o estudo deve-se ao fato de os dois segmentos econômicos terem sido contemplados pela resolução aprovada na primeira Conferência Nacional da Economia Solidária no ano de 2006. O estudo buscou analisar a percepção dos trabalhadoras e trabalhadores de empreendimentos, gestoras e gestores públicos e assessoras e assessores de entidades de apoio, que atuaram no circuito econômica da Economia Solidária no período entre os anos 2001 e 2021. A partir dos dados coletados por meio da pesquisa documental, bibliográfica e entrevistas semiestruturadas observou-se que a essência da Economia Solidária é produzir, a partir dos territórios e suas realidades locais, processos de organização social e econômica que articulem os diferentes Atores e Agências presentes no território, em uma perspectiva de solidariedade entre iguais.

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Biografia do Autor

Silvio Cezar Arend, Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul, RS

Economista (FISC, 1999), Me. em Economia Rural (UFRGS, 1993), Dr. em Economia (UFRGS, 2001) e estágio pós-doutoral (UNIOESTE, 2015). Professor Titular, Departamento de Gestão de Negócios e Comunicação e Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), com atividades de docência e pesquisa no PPGDR e nos cursos de Ciências Econômicas e Relações Internacionais, nas áreas de meio ambiente e desenvolvimento sustentável, indicadores de desenvolvimento, desenvolvimento regional, desenvolvimento econômico, economia brasileira, teoria dos jogos e econometria.

Alonso Nunes Coelho, UNISC

Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Santa Cruz do Sul (2023). Especialista em Gestão Pública e Sociedade pela Universidade Federal do Tocantis (2012) e Graduado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2005). Formado em História, Memória e Patrimônio (2023) e em Avaliação de Projetos Sociais pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional - AECI (1998). Coordenador da Comissão Especial de Políticas Públicas de Juventude da Assembléia Legislativa do Estado do RS (2004); Membro do Conselho Nacional de Políticas de Juventude da República Federativa do Brasil (2005-2006); Trabalhou na Universidade de Brasília (UnB) como Coordenador Executivo Nacional do Projeto de Desenvolvimento Local e Economia Solidária (2006-2008); Assessor de Relações Institucionais do Escritório Executivo do Fórum Social Mundial (2010); Trabalhou na Secretaria Estadual da Economia Solidária e Apoio a Micro e Pequena Empresa do RS (2011 a 2014); Contratado como Consultor da UNESCO - Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (2015-2016); Assessor Técnico Parlamentar na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (2017 a 2018); Consultor do SEBRAE Nacional (2020-2022); Membro do Conselho Diretor do Centro de Estudos e Memória da Juventude - CEMJ (2020-2023); Atualmente está assessor da presidência na Conab - Companhia Nacional de Abastecimento do Governo Federal do Brasil (2023 até o momento).

Cidonea Machado Deponti, UNISC

Pós-doutora em Sociologia do Desenvolvimento – UFRGS/RS. Doutora em Desenvolvimento Rural – UFRGS/RS. Mestra em Integração Latino-Americana – UFSM/RS. Especialista em Desenvolvimento Rural e Agroecologia – UFRGS/RS. Bacharela em Ciências Econômicas – UFSM/RS. Docente vinculada ao Departamento de Gestão de Negócios e Comunicação da UNISC/RS. Professora e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da UNISC/RS.

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Publicado

2025-01-17

Como Citar

Arend, S. C., Coelho, A. N., & Deponti, C. M. (2025). As percepções dos atores sociais da economia solidária na formação do circuito econômico. Ágora, 26(2), 195-210. https://doi.org/10.17058/agora.v26i2.19694

Edição

Seção

Tema Livre