As percepções dos atores sociais da economia solidária na formação do circuito econômico
DOI:
https://doi.org/10.17058/agora.v26i2.19694Palavras-chave:
Cooperativismo, Economia Solidária, Política Pública, Artesanato, Agricultura Familiar, Desenvolvimento TerritorialResumo
Este artigo objetiva analisar a percepção de atores do movimento da Economia Solidária acerca da importância do Artesanato e da Agricultura Familiar na formação do seu Circuito Econômico. O recorte definido para o estudo deve-se ao fato de os dois segmentos econômicos terem sido contemplados pela resolução aprovada na primeira Conferência Nacional da Economia Solidária no ano de 2006. O estudo buscou analisar a percepção dos trabalhadoras e trabalhadores de empreendimentos, gestoras e gestores públicos e assessoras e assessores de entidades de apoio, que atuaram no circuito econômica da Economia Solidária no período entre os anos 2001 e 2021. A partir dos dados coletados por meio da pesquisa documental, bibliográfica e entrevistas semiestruturadas observou-se que a essência da Economia Solidária é produzir, a partir dos territórios e suas realidades locais, processos de organização social e econômica que articulem os diferentes Atores e Agências presentes no território, em uma perspectiva de solidariedade entre iguais.
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