Análise do conhecimento dos profissionais de enfermagem em relação à higienização das mãos

Autores

  • Letícia Morgana Bertholdo de Souza Hospital Unimed Noroeste do Rio Grande do Sul
  • Mariana Fröhlich Alievi Hospital de Caridade Ijuí, Rio Grande do Sul
  • Caroline Zottele Piasentin Hospital Universitário de Santa Maria, Rio Grande do Sul
  • Vanessa Adelina Casali Bandeira Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS
  • Marli Maria Loro Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS
  • Eniva Miladi Fernandes Stumm Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS
  • Adriane Cristina Bernat Kolankiewicz Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v8i2.11199

Resumo

Justificativa e Objetivos: Diante da importância do conhecimento e da prática da higiene das mãos na perspectiva da enfermagem, objetivou-se analisar o conhecimento dos profissionais de enfermagem no âmbito hospitalar quanto à higienização das mãos em unidades abertas e fechadas. Métodos: Estudo descritivo, do tipo transversal, desenvolvido em um hospital da região Noroeste do estado do Rio Grande do Sul, com 159 profissionais de enfermagem. Os dados foram coletados com a aplicação do questionário “Teste de Conhecimento a Respeito da Higienização das Mãos para profissionais da saúde” validado pela Organização Mundial da Saúde, e analisados por meio de estatística descritiva, teste de hipótese do Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fischer, considerando estatisticamente significativo p<0,05. Resultados: Prevaleceram profissionais de nível técnico (89,3%) e sexo feminino (94,3%). Profissionais reconheceram rota de transmissão cruzada de microorganismo (96,9%). Evidenciou-se diferença estatisticamente significativa entre unidades quanto ao tempo mínimo para preparação alcoólica nas ações antes do contato com o paciente (p=0,018), ao chegar na unidade após o almoço (p=0,014), antes da aplicação de injeção (p=0,077), antes de esvaziar o urinol (p=0,020) e ao se afastar do paciente (p=0,002). Quanto as ações de ambas as unidades para evitar contaminação, apresentou diferença estatística antes de realizar procedimento asséptico (p=0,013). Conclusão: Demonstrou-se que a equipe de enfermagem possuía conhecimento sobre a temática, mas faz-se necessário que sejam produzidas tecnologias que permitam ao profissional de saúde repensar suas práticas desde seu ingresso na instituição.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Letícia Morgana Bertholdo de Souza, Hospital Unimed Noroeste do Rio Grande do Sul

Enfermeira assistencial no Hospital Unimed Noroeste.

Mariana Fröhlich Alievi, Hospital de Caridade Ijuí, Rio Grande do Sul

Enfermeira assistencial. Mestranda do Programa de Pós-Graduação Strictu Sensu Atenção Integral a Saúde da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS, Brasil.

Caroline Zottele Piasentin, Hospital Universitário de Santa Maria, Rio Grande do Sul

Enfermeira Assistencial do Hospital Universitário. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Maria.

Vanessa Adelina Casali Bandeira, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS

Farmacêutica. Mestre em Atenção Integral à Saúde pelo PPGAIS / UNIJUÍ.

Marli Maria Loro, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS

Enfermeira. Doutora em Ciências. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS, Brasil.

Eniva Miladi Fernandes Stumm, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS

Enfermeira. Doutora em Ciências. Docente Programa de Pós-Graduação Strictu Sensu Atenção Integral a Saúde da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS, Brasil.

Adriane Cristina Bernat Kolankiewicz, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS

Enfermeira. Doutora em Ciências. Docente Programa de Pós-Graduação Strictu Sensu Atenção Integral a Saúde da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS, Brasil.

Downloads

Publicado

2018-04-02

Como Citar

Souza, L. M. B. de, Alievi, M. F., Piasentin, C. Z., Bandeira, V. A. C., Loro, M. M., Stumm, E. M. F., & Kolankiewicz, A. C. B. (2018). Análise do conhecimento dos profissionais de enfermagem em relação à higienização das mãos. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 8(2), 142-149. https://doi.org/10.17058/reci.v8i2.11199

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL