Morbimortalidade e custo por internação dos pacientes com sepse no Brasil, Rio Grande do sul e Porto alegre
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v9i2.12723Palavras-chave:
Sepse. Indicadores de morbimortalidade. Hospitalização. Custos e Análise de Custo.Resumo
Justificativa e Objetivos: A sepse é definida como a presença de disfunção orgânica ameaçadora à vida, secundária à resposta desregulada do organismo à infecção, e tem como critérios para diagnóstico clínico a variação de, pelo menos, dois pontos no escore Sequential Organ Failure Assessment (SOFA). O objetivo foi realizar um levantamento das taxas de morbimortalidade e custo por internação dos pacientes com sepse no Brasil, Rio Grande do Sul (RS) e Porto Alegre. Métodos: Estudo retrospectivo realizado com base em dados secundários obtidos nas bases do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), em três esferas administrativas, dos últimos dez anos. Resultados: Evidenciou-se um aumento no percentual de mortalidade por sepse nas três esferas. No Brasil, a taxa de mortalidade por sepse em 2006 foi 1,10%, e em 2015 1,46%; no RS, em 2006, foi 0,90%, e em 2015 foi 1,14%; e em Porto Alegre, no ano de 2006, foi 0,72%, e em 2015 foi 0,88%. O percentual de internações também apresentou crescimento. Os custos relacionados às internações são elevados, atingindo em 2016 o valor médio de R$ 3.669,75, R$ 3.247,69 e R $ 4.281,41 no Brasil, RS e Porto Alegre, respectivamente. Conclusão: Com as altas taxas de morbimortalidade, se faz necessário um investimento na prevenção e diagnóstico precoce da sepse, voltado para a segurança do paciente, com investimentos em capacitações para a equipe multiprofissional e a implementação de protocolos assistenciais. Descritores: Sepse. Indicadores de morbimortalidade. Hospitalização. Custos e Análise de Custo.Downloads
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