Infecções em pacientes internados por causas externas em Unidades de Terapia Intensiva
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v14i1.18977Palavras-chave:
Epidemiologia, Causas externas, Infecções, Unidades de Terapia IntensivaResumo
Justificativa e Objetivos: mediante a grande demanda de hospitalização por causas externas, bem como o número crescente de casos de infecções nos serviços de saúde, pode-se afirmar que essas são questões importantes e que se configuram enorme desafio a ser enfrentado pelos profissionais e gestores da saúde em todo o mundo. Diante disso, o objetivo do estudo foi descrever o perfil dos indivíduos internados por causas externas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) que realizaram exame de cultura e identificar os principais microrganismos causadores de infecção. Métodos:estudo transversal, realizado com pacientes vítimas de causas externas, internados em UTI de um hospital geral da Bahia. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva, apresentados em frequências absoluta e relativa. Resultados: identificaram-se 259 internações nas UTIs por causas externas; desses, 59 (22,78%) realizaram cultura, dos quais 48 (81,35%) eram homens, 43 (72,88%) tinham cor parda, 32 (54,24%) não tinham companheiros e 35 (59,32%) sofreram acidentes de transporte. Em relação ao uso de dispositivos, 54 (91,52%) pacientes estavam em ventilação mecânica invasiva; 54 (91,50%) utilizaram sonda vesical de demora; e 54 (91,52%) utilizaram cateter venoso central. Os principais microrganismos identificados na cultura foram dos gêneros Staphylococcus (17; 28,9%) e Pseudomonas (10; 16,9%). Conclusão: as internações em UTIs decorrentes de causas externas em pacientes que realizaram cultura são de homens, que sofreram acidentes de transporte, fizeram uso de dispositivos invasivos, sendo que as principais infecções estão relacionadas aos microrganismos do gênero Staphylococcus.
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