Toxoplasmose gestacional: uma revisão da literatura

Autores

  • Patrícia Micheli Tabile Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Raquel Montagna Teixeira Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Mariana Crespo Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Ivana Meiger Fuhrmann Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Rodrigo Cesar Matras Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Guilherme Toso Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Leandro Assmann Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Cristiane Pimentel Hernandes Machado Universidade de Santa Cruz do Sul

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v5i3.5178

Resumo

Justificativa e objetivos. A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo parasita Toxoplasma gondiie apresenta elevadas taxas de transmissão vertical, podendo chegar a 65% no terceiro trimestre de gestação. O foco principal foi revisar o diagnóstico e manejo da toxoplasmose gestacional, destacando a importância do rastreio na gestação com solicitação de sorologias precocemente durante o pré-natal. Conteúdo. As principais formas de contrair a toxoplasmose gestacional são a ingestão de carnes mal cozidas e verduras mal lavadas e, ainda, o contato direto ou indireto com oocistos presentes nas fezes de gatos. O diagnóstico da toxoplasmose gestacional é feito através da pesquisa de anticorpos específicos das classes IgG e IgM contra Toxoplasma gondii em amostras de soro e o rastreamento é obrigatório durante o pré-natal. Apesar disso, essa doença apresenta alta prevalência no Brasil, com 60 mil novos casos ao ano, sendo considerado um grave problema de saúde pública. O tratamento varia de acordo com o período gestacional e baseia-se na administração de espiramicina, podendo ou não ser alternado sulfadiazina, pirimetamina e ácido fólinico, tendo como objetivo diminuir as sequelas para o recém nascido. Conclusão: Assim, entende se que para o diagnóstico das infecções agudas a triagem sorológica é amais indicada e para tratamento, uma vez detectada a soroconversão na grávida, deve ser imediatamente iniciada terapêutica com espiramicina. Descritores: Toxoplasma. Toxoplasmose congênita. Doenças transmissíveis. Transmissão vertical de doença infecciosa. Cuidado pré-natal.

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Biografia do Autor

Patrícia Micheli Tabile, Universidade de Santa Cruz do Sul

Acadêmica de Medicina

Raquel Montagna Teixeira, Universidade de Santa Cruz do Sul

Curso de Medicina, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul, RS;

Mariana Crespo, Universidade de Santa Cruz do Sul

Curso de Medicina, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul, RS;

Ivana Meiger Fuhrmann, Universidade de Santa Cruz do Sul

Curso de Medicina, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul, RS;

Rodrigo Cesar Matras, Universidade de Santa Cruz do Sul

Curso de Medicina, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul, RS;

Guilherme Toso, Universidade de Santa Cruz do Sul

Curso de Medicina, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul, RS;

Leandro Assmann, Universidade de Santa Cruz do Sul

Professor do Curso de Medicina, Departamento de Biologia e Farmácia da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul, RS.

Cristiane Pimentel Hernandes Machado, Universidade de Santa Cruz do Sul

Professora do Curso de Medicina, Departamento de Biologia e Farmácia da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul, RS.

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Publicado

2015-07-04

Como Citar

Tabile, P. M., Teixeira, R. M., Crespo, M., Fuhrmann, I. M., Matras, R. C., Toso, G., Assmann, L., & Machado, C. P. H. (2015). Toxoplasmose gestacional: uma revisão da literatura. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 5(3), 158-162. https://doi.org/10.17058/reci.v5i3.5178

Edição

Seção

ARTIGOS REVISÃO