Toxoplasmose gestacional: uma revisão da literatura
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v5i3.5178Resumo
Justificativa e objetivos. A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo parasita Toxoplasma gondiie apresenta elevadas taxas de transmissão vertical, podendo chegar a 65% no terceiro trimestre de gestação. O foco principal foi revisar o diagnóstico e manejo da toxoplasmose gestacional, destacando a importância do rastreio na gestação com solicitação de sorologias precocemente durante o pré-natal. Conteúdo. As principais formas de contrair a toxoplasmose gestacional são a ingestão de carnes mal cozidas e verduras mal lavadas e, ainda, o contato direto ou indireto com oocistos presentes nas fezes de gatos. O diagnóstico da toxoplasmose gestacional é feito através da pesquisa de anticorpos específicos das classes IgG e IgM contra Toxoplasma gondii em amostras de soro e o rastreamento é obrigatório durante o pré-natal. Apesar disso, essa doença apresenta alta prevalência no Brasil, com 60 mil novos casos ao ano, sendo considerado um grave problema de saúde pública. O tratamento varia de acordo com o período gestacional e baseia-se na administração de espiramicina, podendo ou não ser alternado sulfadiazina, pirimetamina e ácido fólinico, tendo como objetivo diminuir as sequelas para o recém nascido. Conclusão: Assim, entende se que para o diagnóstico das infecções agudas a triagem sorológica é amais indicada e para tratamento, uma vez detectada a soroconversão na grávida, deve ser imediatamente iniciada terapêutica com espiramicina. Descritores: Toxoplasma. Toxoplasmose congênita. Doenças transmissíveis. Transmissão vertical de doença infecciosa. Cuidado pré-natal.Downloads
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