Acidentes ocupacionais com perfurocortantes em profissionais do setor de urgência e emergência em um hospital de referência de Pernambuco, Brasil

Autores/as

  • Viviane de Araújo Gouveia Universidade Federal de Pernambuco/Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão (UFPE/CAV). https://orcid.org/0000-0002-7233-5411
  • Maria Eduarda Macedo Vasconcellos Universidade Federal de Pernambuco.
  • Maria da Conceição Cavalcanti de Lira Universidade Federal de Pernambuco/Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão (UFPE/CAV).
  • João Victor Batista Cabral Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão (FAINTVISA) https://orcid.org/0000-0001-8836-7875
  • José Jairo Teixeira da Silva Faculdade Escritor Osman da Costa Lins (FACOL) Universidade Federal de Pernambuco https://orcid.org/0000-0002-5581-0014

DOI:

https://doi.org/10.17058/.v9i4.12826

Palabras clave:

Risco Ocupacional. Exposição Ambiental. Saúde do Trabalhador. Pessoal de Saúde.

Resumen

Justificativa e Objetivos: Este estudo incorpora o campo da saúde pública brasileira, em específico da saúde do trabalhador, pelos acidentes ocupacionais com perfurocortantes consistir num agravo evitável. O objetivo foi descrever o perfil sócio epidemiológico/econômico dos profissionais de saúde envolvidos em atividades de contato direto ou indireto com materiais perfurocortantes. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico de natureza descritiva e com abordagem quantitativa, realizado com 133 profissionais que compõem a equipe de enfermagem do setor de urgência e emergência de um hospital de referência de Pernambuco, Brasil, no período de março a maio de 2017. Os dados foram analisados utilizando o Software Epi Info, versão 3.2.2. Resultados: Os resultados indicam que 32,37% dos profissionais entrevistados sofreram acidentes com perfurocortantes; 88,89% dos acidentados foram os técnicos de enfermagem; 33,33% se feriram com agulha de punção venosa; 20% com agulha de medicação subcutânea e 20% com agulha de soroterapia; 42,22% realizaram exames laboratoriais tanto nos profissionais como nos pacientes; 27% dos trabalhadores apontam a má iluminação do setor como uma característica do ambiente de trabalho; 24% relatam a falta de treinamento e capacitação frequente da equipe sobre a manipulação de perfurocortantes. Conclusão: Segundo os profissionais entrevistados, a maioria dos acidentes com perfurocortantes ocorreu no momento da punção venosa. A maioria dos profissionais acidentados correspondeu à categoria de técnicos de enfermagem. As condições ruins no ambiente de trabalho e a deficiência de educação permanente, foram citadas como as causas de acidentes com perfurocortantes no serviço.

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Biografía del autor/a

Viviane de Araújo Gouveia, Universidade Federal de Pernambuco/Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão (UFPE/CAV).

Enfermeira. Doutora em Inovação Terapêutica PPGIT/UFPE. Docente do Núcleo de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco/Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão (UFPE/CAV).

Maria Eduarda Macedo Vasconcellos, Universidade Federal de Pernambuco.

Enfermeira.

Maria da Conceição Cavalcanti de Lira, Universidade Federal de Pernambuco/Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão (UFPE/CAV).

Enfermeira. Especialista em Gestão Ambiental. Mestre em Tecnologia Ambiental. Doutora em Ciências Farmacêuticas.

João Victor Batista Cabral, Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão (FAINTVISA)

Enfermeiro (2013); Especialista em Terapia Intensiva (2015); Mestrando em Ciências da Saúde (FCM-ICB/UPE, 2017).

José Jairo Teixeira da Silva, Faculdade Escritor Osman da Costa Lins (FACOL) Universidade Federal de Pernambuco

Enfermeiro, mestre e doutorando em Fisiologia e Bioquímica pela Universidade Federal de Pernambuco. Doutorando em Engenharia de tecidos e morfogênese pela Universidade de Roma.

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Publicado

2019-10-09

Cómo citar

Gouveia, V. de A., Vasconcellos, M. E. M., de Lira, M. da C. C., Cabral, J. V. B., & da Silva, J. J. T. (2019). Acidentes ocupacionais com perfurocortantes em profissionais do setor de urgência e emergência em um hospital de referência de Pernambuco, Brasil. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 9(4). https://doi.org/10.17058/.v9i4.12826

Número

Sección

ARTIGO ORIGINAL