Relação entre saída precoce do leito na unidade de terapia intensiva.
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v3i3.3327Resumen
Justificativa e Objetivos: A incidência de complicações decorrentes dos efeitos deletérios da imobilidade na unidade de terapia intensiva contribui para o declínio funcional, aumento do tempo de internação e redução da funcionalidade. A fisioterapia é capaz de promover a recuperação e preservação da funcionalidade, podendo minimizar estas complicações – através da mobilização precoce. Objetivos: Avaliar a funcionalidade e independência de pacientes que realizaram a saída do leito precocemente na Unidade de Terapia Intensiva. Métodos: Ensaio clínico controlado e randomizado, realizado com pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Cruz com prescrição médica de fisioterapia. Os pacientes foram divididos em grupo de fisioterapia convencional – grupo controle e o grupo intervenção, que realizou o protocolo de mobilização precoce, promovendo a saída do leito. A funcionalidade foi medida em três tempos (retroativo a internação, na alta da UTI e na alta hospitalar) através do instrumento Functional Independence Measure (FIM). Resultados: Dados preliminares mostram que o grupo intervenção (n=4) apresentou menor perda da funcionalidade após a alta da UTI, com déficit de 19%, tendo recuperado até a alta hospitalar 97% da medida pré-hospitalização, enquanto o grupo controle (n=5) apresentou maior perda na UTI com 47,6%, e tendo alta hospitalar com apenas 72% do seu índice basal. Conclusão: Houve menor perda e melhor recuperação da taxa de funcionalidade na amostra estudada quando submetida a um protocolo de mobilização precoce e sistematizado, bem como menor tempo de internação.Descargas
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