Avaliação microbiológica dos aparelhos celulares de profissionais do Bloco Cirúrgico em um Hospital beneficente

Autores/as

  • Cristiano Berardo Carneiro Cunha Programa de Pós-Graduação em Cirurgia da Universidade Federal de Pernambuco IMIP - Instituto de Medicina Integral Prof Fernando Figueira
  • Fernando Ribeiro Moraes Programa de Pós-Graduação em Cirurgia da Universidade Federal de Pernambuco Instituto do Coração de Pernambuco IMIP - Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira
  • Verônica Soares Monteiro IMIP - Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira
  • Fabiana Gomes Magalhães Aragão Feitosa IMIP - Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira
  • Igor Tiago Correia Silva Instituto do Coração de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v6i3.6717

Resumen

Justificativa e Objetivos: A infecção hospitalar tem sido um problema frequente e crescente em todo o mundo. Tentar determinar fatores que possam contribuir com a disseminação de bactérias dentro do ambiente hospitalar faz parte da estratégia de controle deste mal. Os telefones celulares, dispositivos presentes no cotidiano de qualquer ambiente, incluindo os estabelecimentos de saúde, podem servir de reservatórios de patógenos, e, em seu manuseio, ajudar na disseminação de infecção nos hospitais. Essa preocupação se eleva ao se tratar de aparelhos pertencentes a funcionários de ambientes potencialmente colonizados por bactérias resistentes. O objetivo deste trabalho foi avaliar o grau de contaminação dos aparelhos celulares dos funcionários de um bloco cirúrgico de um hospital, verificando se há diferença entre as funções destes profissionais, tais como cirurgiões, anestesistas, perfusionistas, enfermeiros e instrumentadores. Métodos: Foram colhidos swabs umedecidos em caldo enriquecedor de 50 telefones celulares de funcionários do bloco cirúrgico. Esses swabs foram encubados e semeados, tendo suas leituras sido realizadas em 24 e 48h, tendo os resultados separados de acordo com cada especialidade. Resultados: Dos 50 aparelhos celulares avaliados, 88% (44) estavam colonizados. A bactéria mais comum foi o Estafilococos coagulase-negativa, seguido do Bacillus subtillis (15,9%) e Micrococcus sp. (9,1%). Não houve diferença estatisticamente significativa do grau de contaminação entre as especialidades avaliadas. Conclusões: Assim como mostra a literatura, os telefones celulares estão contaminados por bactérias potencialmente infectantes, e por isso, medidas para regulamentar seu uso e antissepsia devem ser estipuladas pelas instituições.

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Biografía del autor/a

Cristiano Berardo Carneiro Cunha, Programa de Pós-Graduação em Cirurgia da Universidade Federal de Pernambuco IMIP - Instituto de Medicina Integral Prof Fernando Figueira

Departamento de Cirurgia Cardiovascular

Publicado

2016-07-04

Cómo citar

Cunha, C. B. C., Moraes, F. R., Monteiro, V. S., Feitosa, F. G. M. A., & Silva, I. T. C. (2016). Avaliação microbiológica dos aparelhos celulares de profissionais do Bloco Cirúrgico em um Hospital beneficente. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 6(3), 120-124. https://doi.org/10.17058/reci.v6i3.6717

Número

Sección

ARTIGO ORIGINAL