Perfil epidemiológico de gestantes portadoras de sífilis em um município da região do Cariri

Autores

  • Bianca Lima Miranda Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO)
  • Francielton de Amorim Marçal Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO)
  • Hercules Pereira Coelho Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO)
  • Janayle Kéllen Duarte de Sales Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO)
  • Crisângela Santos De Melo Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO)
  • Andréa Couto Feitosa Centro Universitário Dr. Leão Sampaio

DOI:

https://doi.org/10.17058/jeic.v10i2.14066

Palavras-chave:

Gravidez. Sífilis. Epidemiologia.

Resumo

Justificativa e Objetivos: A sífilis é umas das infecções sexualmente transmissíveis que causam grandes danos às gestantes e seus conceptos. O objetivo deste estudo foi conhecer o perfil epidemiológico de gestantes portadoras de sífilis em um município da região do Cariri, Ceará, Brasil. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de natureza descritiva, documental, com abordagem quantitativa, realizada no período de fevereiro a dezembro de 2018. O estudo ocorreu no setor de vigilância epidemiológica de um município da região do Cariri, e teve como amostra, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 96 fichas de investigação de sífilis em gestantes. Um roteiro de formulário foi utilizado como instrumento de coleta de dados. Posteriormente, os dados foram analisados pelo Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Resultados: Em relação ao perfil sociodemográfico, 53,2% (n=51) das participantes tinham idade entre 14 e 23 anos, 87,5% (n=84) estavam no último trimestre da gestação, 84,4% (n=81) eram pardas, 54,2% (n=52) tinham ensino fundamental incompleto, 84,4% (n=81) residiam na cidade de Juazeiro do Norte - Ceará, e 76% (n=73) possuíam como ocupação ser dona do lar. Quanto ao estágio clínico, 83% (n=80) apresentavam a forma latente da doença. No ano de 2017, a incidência foi de 48% (n=46) e em 2018, foi de 52% (n=50). Conclusão: Embora o acesso ao diagnóstico da sífilis no período gestacional tenha melhorado após a incorporação do teste rápido para sífilis nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF), esta patologia ainda tem grande predominância no Brasil, como evidenciado no estudo.

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Publicado

2020-07-05

Como Citar

Miranda, B. L., Marçal, F. de A., Coelho, H. P., de Sales, J. K. D., De Melo, C. S., & Feitosa, A. C. (2020). Perfil epidemiológico de gestantes portadoras de sífilis em um município da região do Cariri. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 10(2). https://doi.org/10.17058/jeic.v10i2.14066

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL