Acesso ao diagnóstico da tuberculose em um município da Amazônia Ocidental: ótica dos profissionais de saúde
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v13i2.18114Palavras-chave:
Tuberculose, Pessoal de saúde, Diagnóstico, Serviços de saúdeResumo
Justificativa e Objetivo: identificar os fatores que fragilizam o acesso ao diagnóstico da tuberculose permite avaliar as ações e estratégias de vigilância da Atenção Primária à Saúde (APS), além de garantir acompanhamento e monitoramento dos casos. Este estudo teve como objetivo analisar a dimensão do acesso ao diagnóstico na APS, sob a ótica dos profissionais de saúde em um município da Amazônia Ocidental. Métodos: estudo descritivo, do tipo inquérito, realizado de forma transversal e abordagem quantitativa em Porto Velho, com os profissionais que atuam na APS da zona urbana por meio de entrevistas com o questionário Primary Care Assessment Tool, validado para o Brasil e adaptado para a atenção à TB. Considerou-se apenas a dimensão acesso ao diagnóstico da versão para profissionais de saúde, que possui doze variáveis, apresentando como categorias de respostas segundo a escala tipo Likert. Os dados foram analisados a partir da estatística descritiva, após atender aos preceitos éticos. Resultados: foram entrevistados 266 profissionais, sendo que o escore médio foi classificado como regular, bem como quase sempre têm dificuldade para obter informação por telefone; às vezes utilizam transporte motorizado, possuem custos com transporte público no deslocamento à unidade de saúde; e às vezes perdem turno de trabalho ou compromisso para a consulta. Conclusão: é essencial a reflexão do protagonismo com inserção e resolubilidade da APS, bem como conduta clínica adequada, considerando os dados epidemiológicos que permanecem desafiadores no município.
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