Conhecimento de enfermeiros sobre a segurança no manejo clínico de pacientes com influenza: estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v15i1.19391Palavras-chave:
Conhecimento, Influenza Humana, EnfermeiroResumo
Justificativa e Objetivos: avaliar o perfil de conhecimento de enfermeiros sobre as indicações para o manejo clínico da influenza. Métodos: estudo transversal descritivo, realizado em outubro de 2019. Foram avaliadas variáveis sociodemográficas e clínicas de 53 enfermeiros, comparadas através de estatística descritiva e univariada. Resultados: enfermeiros referiram que retornar ao serviço de saúde para revisão do quadro clínico não é uma indicação para o manejo clínico de pacientes com síndrome gripal (SG), com fatores de risco para complicações (10; 19,0%). População indígena aldeada (3; 6,0%) e indivíduos menores de 19 anos de idade, em uso prolongado de ácido acetilsalicílico (36; 68,0%), não são/não sabem que são considerados fatores de risco para complicações. O uso de medicamentos sintomáticos (5; 9,0%), o uso de fosfato de oseltamivir (16; 30,0%) e retornar ao serviço de saúde para revisão do quadro clínico (12; 23,0%) não são indicações para o manejo clínico do paciente com SG, sem fatores de risco para complicações, assim como o uso de oxigenoterapia, monitorização contínua e internação hospitalar se houver sinais de agravamento, incluindo SatO2<95% (3; 6,0%), o uso de fosfato de oseltamivir (3; 6,0%), a realização de exame radiológico (1; 2,0%) e o controle de hipertermia com paracetamol (4; 7,0%) não são/não sabem que são indicações para o manejo clínico de gestantes/puérperas. Conclusão: o conhecimento dos enfermeiros é satisfatório, porém há dúvidas com relação ao cuidado de pacientes mais específicos, como grávidas e puérperas, bem como sobre os fatores ou condições de risco para complicações.
Downloads
Referências
Espinoza CA, Peralta CL. Characterization of pre- and post-vaccination immunity with influenza in patients with human immunodeficiency virus. Collegiate Journal of Science 2018; 3(1): 30-45. http://portal.amelica.org/ameli/jatsRepo/334/3342538006/3342538006.pdf
Aoyama EA, Nunes ECA, Oliveira MS et al. Os benefícios da vacina H1N1 em idosos. Brazilian Journal of health. 2019; 2(1):185-191. https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/880/762
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde e Ambiente. Guia de vigilância em saúde: volume 3. 6.ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2023. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_6ed_v3.pdf
Molin RSD. Saúde em Foco: Doenças Emergentes e Remergentes. In: Ribeiro JF, Bellei NCJ, Chaves NSG et al. Influenza (Gripe1). 1 ed. Brasil: Editora Científica Digital; 2020. p.2-31. https://doi.org/10.37885/201001751
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Departamento do Programa Nacional de Imunizações e Doenças Imunopreviníveis. Guia de Manejo e Tratamento de Influenza 2023. Brasília: Ministério da Saúde; 2023.
World Health Organization: WHO and World Health Organization: WHO, “Influenza (Seasonal)”; 2023. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/influenza-(seasonal)
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Informe Vigilância das Síndromes Gripais. Influenza, Covid-19 e outros vírus respiratórios de importância em saúde pública. Semana epidemiológica 2. 26 de setembro de 2024. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/covid-19/atualizacao-de-casos/informe-se-37-de-2024.pdf/view
CEARÁ. Governo do Estado. Informe operacional Cenário epidemiológico dos vírus respiratórios. Nº 03. Atualização em: 26/09/2024. https://www.saude.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/9/2020/02/INFORME-No3-Cenario-epidemiologico-dos-virus-respiratorios-2024.pdf
Malta M, Cardoso LO, Bastos FI et al. Iniciativa STROBE: subsídios para a comunicação de estudos observacionais. Rev Saude Publica. 2010; 44(3):559-65. https://doi.org/10.1590/S0034-89102010000300021
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo de Tratamento de Influenza. Brasília; 2017. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_tratamento_influenza_2017.pdf
Moreno M, Pérez-Martín J, Mañueco, MR. Parents and teachers’ perspectives on a school-located influenza vaccination program: A pilot study in the Region of Murcia, Spain. Human Vaccines & Immunotherapeutics. 2024; 20(1):1-8. https://doi.org/10.1080/21645515.2024.2328406
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica - Portaria no 2.436, de 21 de setembro de 2017. Brasília: MS; 2017. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html
Holanda WTG, Oliveira SB, Sanchez MN. Differential aspects in the access to and quality of primary health care within the scope of the vaccine coverage for influenza. Ciência & Saúde Coletiva. 2022; 27(4): 1679-94. https://doi.org/10.1590/1413-81232022274.03472021
Di Bella S, Luzzati R, Principe L. et al. Aspirin and infection: A narrative review. Biomedicines 2022; 10(2): 263. https://doi.org/10.3390/biomedicines10020263
Chapman J, Arnold JK. Reye syndrome. In StatPearls. StatPearls Publishing: Treasure Island; 2023. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK526101/
Abd El- hadi H. Mini analytical review of different techniques applied for oseltamivir phosphate estimation in various matrices. ERU Research Journal. 2024; 3(1): 837-848. https://doi.org/10.21608/erurj.2024.337762
Bernardi BA, Marcolin P, Lindemann IL et al. Prevalência de Influenza A, vírus sincicial respiratório e SARS-COV-2 em pacientes com síndrome respiratória aguda grave em Passo Fundo - RS. Semin. Cienc. Biol. Saude. 2023; 44(2):113-26. https://doi.org/10.5433/1679-0367.2023v44n2p113
Blanchard-Rohner G, Eberhardt C. Review of maternal immunisation during pregnancy: focus on pertussis and influenza. Swiss Med Wkly. 2017; 147(4344):w14526. https://doi.org/10.4414/smw.2017.14526
Bulloch MN. Treatment and prevention of influenza in geriatric patients. Expert Review of Clinical Pharmacology. 2023; 16(9), 825–841. https://doi-org.ez11.periodicos.capes.gov.br/10.1080/17512433.2023.2243221
Grohskopf LA, Alyanak E, Broder KR et al. Prevention and control of seasonal influenza with vaccines: recommendations of the advisory committee on immunization practices - United States, 2019–20 influenza season. MMWR Recomm Rep. 2019; 68(3): 1-21. http://dx.doi.org/10.15585/mmwr.rr6803a1
Razzaghi H, Kahn KE, Calhoun K et al. Influenza, Tdap, and COVID-19 Vaccination Coverage and Hesitancy Among Pregnant Women — United States, April 2023. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2023; 72:1065 - 1071. http://dx.doi.org/10.15585/mmwr.mm7239a4
Akmatova R, Ebama MS, Temirbekov S et al. A comparative analysis of knowledge, attitude, and practice (KAP) towards influenza and influenza vaccination among healthcare workers in Kyrgyzstan prior to and during the COVID-19 pandemic. Vaccines. 2024. https://doi.org/10.1016/j.vaccine.2024.04.008.
Betancourt-Cravioto M, Falcón-Lezama JA, Saucedo-Martínez R et al. Public health and economic benefits of influenza vaccination of the population aged 50 to 59 years without risk factors for influenza complications in Mexico: a cross-sectional epidemiological study. Vaccines. 2021; 9(3):188. https://doi.org/10.3390/vaccines9030188
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde: o que se tem produzido para o seu fortalecimento? Brasília: Ministério da Saúde; 2018. https://conselho.saude.gov.br/images/publicacoes2023/politica_nacional_educacao_permanente_saude_fortalecimento.pdf
Beck JL, Renner JDP, Carneiro M et al. Aspectos clínicos e sociodemográficos dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave no sul do Brasil. Rev Epidemiol Control Infect. 2023; 13(3):1-14. https://doi.org/10.17058/reci.v13i3.17903
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Regina Kelly Guimarães Gomes Campos, Angélica Barreira Pinheiro, Samia Jardelle Costa de Freitas Maniva, Jéssica Lima Benevides, Rose-Eloíse Holanda

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The author must state that the paper is original (has not been published previously), not infringing any copyright or other ownership right involving third parties. Once the paper is submitted, the Journal reserves the right to make normative changes, such as spelling and grammar, in order to maintain the language standard, but respecting the author’s style. The published papers become ownership of RECI, considering that all the opinions expressed by the authors are their responsibility. Because we are an open access journal, we allow free use of articles in educational and scientific applications provided the source is cited under the Creative Commons CC-BY license.