Perfil epidemiológico da AIDS em contagem, Minas Gerais, Brasil, entre 2007 e 2011
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v5i3.5745Resumo
Justificativa e Objetivos: Contrariando as tendências em âmbito mundial, no Brasil há uma tendência de aumento do número de casos de aids, justificando a realização de estudos epidemiológicos locais que forneçam subsídios para o seu enfrentamento. Objetivou-se analisar o perfil epidemiológico da aids, em Contagem, Minas Gerais, no período de 2007 a 2011, apresentando reflexões sobre práticas educativas para sua prevenção e controle. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, de série temporal histórica. Para os 651 novos casos de aids notificados no SINAN, entre 2007 e 2011, foram calculados coeficiente de incidência e taxas médias e realizada análise estratificada por sexo, escolaridade, idade e ano de ocorrência. Resultados: A taxa média anual de incidência de aids e a taxa média anual de óbitos para cada 100.000 habitantes foi de 21,0 e 4,0 casos, respectivamente. A razão de masculinidade (2,16:1) permaneceu significativa (p≤0,05) durante toda a série histórica. Foi verificada a feminilização da doença. Em relação à escolaridade, 11 pessoas (3,7%) eram analfabetos, 162 (54,0%) possuíam até o ensino fundamental, 84 (28,0%) apresentavam até o ensino médio e 43 (14,3%) possuíam até o ensino superior (p≤0,05). Conclusão: No município investigado, a aids apresentou um padrão oscilatório, com aumento do número de casos, relacionado com determinantes sociais. Isso indicou a necessidade de intensificação das ações de prevenção e controle da doença, o que pode ser feito com emprego de abordagens educativas, no âmbito da APS e em instituições de ensino. DESCRITORES: Epidemiologia. Educação em Saúde. Atenção Primária à Saúde. Doenças transmissíveis. Síndrome de Imunodeficiência Adquirida.Downloads
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