Attention in mental health to embarrassed women in CAPS of the Federal District

Authors

DOI:

https://doi.org/10.17058/psiunisc.v8i1.18506

Keywords:

Mental health, Pregnancy, Health policy, Mental health services

Abstract

The objective of this study is to analyze the assistance provided to pregnant women experiencing psychological distress and using alcohol and other drugs within the Psychosocial Care Network (RAPS) of the Federal District. Through semi-structured interviews with healthcare professionals working in two Psychosocial Care Centers (AD III and II General), it was found that there is a lack of specific protocols for the care of pregnant women in these services. Additionally, there was a concern to refer them to other healthcare services specialized in maternal and child care, suggesting a reductionist view often attributed to women during the gestational process. In this regard, it is concluded that it is essential for health policies and services to encompass universality and humanitarian care, addressing the specificities presented in each social reality, as well as promoting coordination among services to provide comprehensive healthcare, considering the pregnant user in her entirety, encompassing all her singularities as a woman beyond the gestation period. Therefore, this review aims to present narratives that mainly address concepts and theories from Bell hooks, Arrais (2014), Zanello (2018), among others. Academic productions that discuss issues of gender and motherhood, use of psychoactive substances by women, psychological suffering and Psychiatric Reform will also be included. Therefore, the relevance of this topic for expanding knowledge and advancing health practices aimed at this specific group is highlighted.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Caroline da Silva Moreira, Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS)

Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental (ESCS/FEPECS), com graduação em Serviço Social pela Universidade de Brasília (2021). Atua principalmente nos temas de saúde mental e gênero.

Waleska Batista Fernandes, Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS)

Mestranda do Programa de Mestrado Profissional em Ciências da Saúde (ESCS/FEPECS), é especialista em Serviço Social, Políticas Públicas e Direitos Sociais. Atualmente é tutora da Residência Multiprofissional em Saúde Mental do Adulto e é Assistente Social no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas do Governo do Distrito Federal.

Alessandra Arrais, Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS)

Graduação (1992), Mestrado (1997), Doutorado (2005) e pós-doutorado (2017) em Psicologia Clínica e da saúde pela UnB. Psicóloga da Secretaria de Estado de Saúde do DF. Responsável Técnica pelo serviço de psicologia do Hmib. Docente permanente e orientadora do Programa de Mestrado Profissional em Ciências da Saúde da Escola Superior em Ciências da Saúde (ESCS) da FEPECS. Sócia-diretora da Escola de Profissionais da Parentalidade - EPP. Psicóloga clínica e perinatal da Clínica Tons da Maternidade, em Brasília.

References

Alves, T. M., & Rosa, L. C. dos S. (2016). Usos de substâncias psicoativas por mulheres: a importância de uma perspectiva de gênero. Revista Estudos Feministas, 24(2), 443–462. https://doi.org/10.1590/1805-9584-2016v24n2p443

Arrais, A. R., Mourão, M. A., & Fragalle, B. (2014). O pré-natal psicológico como programa de prevenção à depressão pós-parto. Saúde e Sociedade, 23(1), 251–264. https://doi.org/10.1590/S0104-12902014000100020

Assis, J. T. de, Barreiros, G. B., & Conceição, M. I. G. (2013). A internação para usuários de drogas: diálogos com a reforma psiquiátrica. Revista Latinoamericana De Psicopatologia Fundamental, 16(4), 584–596. https://doi.org/10.1590/S1415-47142013000400007

Bardin, L. (2016). Análise de Conteúdo. Edições 70.

Brasil. (1984). Ministério da Saúde. Programa Nacional de Saúde da Mulher. Brasília, DF. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/assistencia_integral_saude_mulher.pdf

Brasil. (2004). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf

Brasil. (2005). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.DAPE. Coordenação Geral de Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. OPAS. Brasília, novembro de 2005. Brasília. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Relatorio15_anos_Caracas.pdf

Brasil. (2006). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada - manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed.pdf

Brasil. (2012). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_basica_2006.pdf

Brasil. (2013a). Conselho Nacional de Saúde. Resolução no 466, de 12 de dezembro de 2012. Trata sobre as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, Brasília, DF: Ministério da Saúde. Recuperado de https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf

Brasil. Congresso. Senado. Portaria nº 3.265, de 1 de dezembro de 2017. Ampliação do acesso ao dispositivo Intrauterino Tcu 380 (DIU de Cobre) no âmbito do SUS. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt3265_07_12_2017.html

Costa, A. M., Bahia, L., & Conte, D. (2007). A saúde da mulher e o SUS: laços e diversidades no processo de formulaçao, implementação e avaliação das políticas de saúde para mulheres no Brasil. Saúde em Debate, 31(75-76-77),13-24. Recuperado de https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=406345310003

Cunha, B. M. (2014). Violência contra a mulher, direito e patriarcado: perspectivas de combate à violência de gênero. In Anais da XVI Jornada de Iniciação Científica de Direito da UFPR (pp.1-2). Recuperado de https://petdireito.ufpr.br/index.php/anais-da-xvi-jornada-de-iniciacao-cientifica-vol-1-n-5-cur itiba-2014/

Dantas, E. S. O., Meira, K. C., Bredemeier, J., & Amorim, K. P. C. (2023). Suicídio de mulheres no Brasil: necessária discussão sob a perspectiva de gênero. Ciência & Saúde Coletiva, 28(5), 1469–1477. https://doi.org/10.1590/1413-81232023285.16212022

Distrito Federal. (2018). Portaria nº 536, de 08 de junho de 2018. Estabelece normas e fluxos assistenciais para os casos de urgência e emergência em saúde mental no âmbito do Distrito Federal. Recuperado de https://www.saude.df.gov.br/documents/37101/64120/Nota+Técnica+-Critérios+de+Regulação+para+internação+por+transtornos+mentais+e+comportamentais+na+Rede+SES-DF.pdf

Falcone, V. M., Mäder, C. V. de N., Nascimento, C. F. L., Santos, J. M. M., & Nóbrega, F. J. de. (2005). Atuação multiprofissional e a saúde mental de gestantes. Revista De Saúde Pública, 39(4), 612–618. https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000400015

Grigolo, T. M, & Pappiani, C., (2014). Clínica ampliada: recursos terapêuticos dos centros de atenção psicossocial de um município do norte de Santa Catarina. Cadernos Brasileiros e Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, 6(14), 1–26. https://doi.org/10.5007/cbsm.v6i14.68902

Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000. Dispõe sobre prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Recuperado de https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10048.htm

Lei n. 10.216, de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF: Ministério da Saúde. Recuperado de https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm

Hart, C. (2014). Um preço muito alto: a jornada de um neurocientista que desafia nossa visão sobre drogas (Trad. Clóvis Marques). Rio de Janeiro: Zahar.

Hooks, B. (2020). “E eu não sou uma mulher?” Mulheres negras e feminismo (Trad. Bhuvi Libanio. 2ª Ed.). Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos.

Loiola, G. F. de. (2022). Nós somos gente, nós pode ser mãe: existências e resistências à retirada compulsória de filhas/os pelo Estado (Tese de Doutorado). Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, Brasil. Recuperado de https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/29578

Malheiro, L. S. B. (2018). Tornar-se mulher usuária de crack: trajetória de vida, cultura de uso e políticas sobre drogas no centro de Salvador, BA. (Dissertação de Mestrado). Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil. Recuperado de https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/28468/1/Dissertacao__FIM__.pdf

Nunes, M. de O., Lima, J. M. de., Portugal, C. M., & Torrenté, M. de. (2019). Reforma e contrarreforma psiquiátrica: análise de uma crise sociopolítica e sanitária a nível nacional e regional. Ciência & Saúde Coletiva, 24(12), 4489–4498. https://doi.org/10.1590/1413-812320182412.25252019

Oliveira, A. P. G., & Cavalcanti, V. R. S. (2007). Violência doméstica na perspectiva de gênero e políticas públicas. Journal of Human Growth and Development, 17(1), 39-51. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12822007000100005&lng=pt&tlng=pt

Pedro, J. M. (2005). Traduzindo o debate: o uso da categoria gênero na pesquisa histórica. História (são Paulo), 24(1), 77-98. https://doi.org/10.1590/S0101-90742005000100004

Pegoraro, R. F., & Caldana, R. H. L. (2008). Mulheres, loucura e cuidado: a condição da mulher na provisão e demanda por cuidados em saúde mental. Saúde E Sociedade, 17(2), 82–94. https://doi.org/10.1590/S0104-12902008000200009

Rocha, P. M. M. da., & Fuks, B. B. (2019). Vivências traumáticas no ciclo gravídico-puerperal. Revista Latinoamericana De Psicopatologia Fundamental, 22(4), 725–748. https://doi.org/10.1590/1415-4714.2019v22n4p725.5

Rosato, C. M. O acolhimento institucional de bebês de mães usuárias de substâncias psicoativas: violência estatal contemporânea. Seminário Internacional Fazendo Gênero, 11. Recuperado em http://www.en.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1498508938_ARQUIVO_FG-Trabalhocompleto(2017).pdf

Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. (2019). Nota Técnica SEI - GDF Nº 02/2019. Parâmetros para o encaminhamento de adultos aos serviços de saúde mental na atenção secundária e critérios de exclusão para o acesso aos centros de atenção psicossocial. Brasília, DF. Recuperado de https://www.saude.df.gov.br/documents/37101/183291/Nota-T%C3%A9cnica-DISSAM-n%C2%BA2-2019-Crit%C3%A9rios-para-encaminhamento-aos-servi%C3%A7os-de-adultos-para-os-servi%C3%A7os-de-sa%C3%BAde-mental-da-aten%C3%A7%C3%A3o-secund%C3%A1ria.pdf/a481a8a6-b087-b113-b09a-42dc3f22dbd7?t=1648938718381

Sousa, P. F., Maciel, S. C., & Medeiros, K. T. (2018). Paradigma Biomédico X Psicossocial: Onde são Ancoradas as Representações Sociais Acerca do Sofrimento Psíquico?. Trends in Psychology, 26(2),883–895. https://doi.org/10.9788/TP2018.2-13Pt

Ventura, C. A. A. (2017). Saúde mental e vulnerabilidade desafios e potencialidades na utilização do referencial dos direitos humanos. SMAD. Revista eletrônica saúde mental álcool e drogas, 13(4), 174-175. https://dx.doi.org/10.11606/issn.1806-6976.v13i4p174-175

Zanello, V., Fiuza, G., & Costa, H. S. (2015). Saúde mental e gênero: facetas gendradas do sofrimento psíquico. Fractal: Revista De Psicologia, 27(3), 238–246. https://doi.org/10.1590/1984-0292/1483

Zanello, V. (2018). Saúde Mental, gênero e dispositivos: cultura e processos de subjetivação. Curitiba: Appris.

Published

2024-01-16

How to Cite

Moreira, C. da S. ., Fernandes, W. B. ., & Arrais, A. . (2024). Attention in mental health to embarrassed women in CAPS of the Federal District. PSI UNISC, 8(1), 91-112. https://doi.org/10.17058/psiunisc.v8i1.18506

Issue

Section

Articles