The Banking Middle Manager and the Management Culture
DOI:
https://doi.org/10.17058/psiunisc.v1i1.9685Keywords:
Occupational Health. Psychodynamics of work. Bankemployee. Middle managersAbstract
The present work proposes to present part of the results of a qualitative research, made possible through semi-structured interviews and analyzed in the light of the Psychodynamics of Work, performed with middle managers, workers of a state bank. In this paper, we propose to study the articulations between mental health and work, more specifically the dynamic pleasure-suffering banking experience of the workers who occupy the position of intermediate managers in the bank, located in the state of Rio Grande do Sul, in different agencies, from different cities in the countryside. We report in this article the relations between a greater or lesser adherence to the new modes of management and the consequences to the workers. Among the most relevant findings, we consider that a greater adherence to management culture produces defensive strategies that are more effective, allowing workers to continue working. On the other hand, the low adherence to these new models saturates the defenses, causing more experiences of suffering and even the risk of illness.Downloads
References
Brasil. (2012). Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466/2012. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília, DF.
Aguiar, V. B. (2013). Psicodinâmica da relação gestor-equipe: análise do prazer-sofrimento no trabalho em uma organização pública. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação do Instituto de Psicologia. Universidade de Brasília, Brasília, DF.
Andreazza, J. P. (2008). O trabalho contemporâneo e os efeitos da flexibilização no trabalho do setor administrativo. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação em Psicologia Social e Institucional do Instituto de Psicologia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.
Antunes, R. (2002). Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 6ª ed. São Paulo/SP: Boitempo.
Antunes, R. (2014). Desenhando a nova morfologia do trabalho e suas principais manifestações. In: Merlo, A. R. C., Bottega, C. G., & Perez, K. V. (Orgs.). Atenção à saúde mental do trabalhador: sofrimento e transtornos psíquicos relacionados ao trabalho. Porto Alegre: Evangraf, p. 30- 51.
Baierle, T. C. (2007). Ser um segurança em tempos de insegurança: sofrimento psíquico e prazer no trabalho da Guarda Municipal de Porto Alegre. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação em Psicologia Social e Institucional do Instituto de Psicologia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.
Barreto, M., & Heloani, R. (2014). Assédio moral como instrumento de gerenciamento. In: Merlo, A. R. C., Bottega, C. G., & Perez, K. V. (Orgs.). Atenção à saúde mental do trabalhador: sofrimento e transtornos psíquicos relacionados ao trabalho. Porto Alegre: Evangraf, p. 30- 51.
Benjamin, W. (2012). Experiência e Pobreza. In: Magia e Técnica, Arte e Política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras Escolhidas I. São Paulo: Brasiliense.
Bottega, C. G. (2014). A hora do “bom-dia” – apontamentos para a composição da linha de cuidado em saúde do trabalhador no sistema único de saúde (SUS). In: Merlo, A. R. C., Bottega, C. G., & Perez, K. V. (Orgs.). Atenção à saúde mental do trabalhador: sofrimento e transtornos psíquicos relacionados ao trabalho. Porto Alegre: Evangraf, p. 244 - 268.
Bottega, C. G. (2015). Clínica do Trabalho no Sistema Único de Saúde: Linha de Cuidado em Saúde mental do trabalhador e da trabalhadora Porto Alegre. Tese de Doutorado, Programa de Pós-graduação em Psicologia Social e Institucional do Instituto de Psicologia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.
Braverman, H. (1987). Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. 3ª ed. Rio de Janeiro/RJ: Editora Guanabara S.A.
Carrasqueira, F., Moraes, R. M. De, & Soboll, L. A. (2014). Desejo de carreira, flexibilidade e engajamento: o perfil do trabalhador de sucesso na Cultura do Management. In: Soboll, L. A., & Ferraz, D. L. da S. (Orgs.). Gestão de Pessoas: armadilhas da organização do trabalho. São Paulo, SP: Atlas, p. 217-232.
Chanlat, J. (2011). O desafio social da gestão: a contribuição das ciências sociais. In: Bendassolli, P. F.;, & Soboll, L. A. P. (Orgs). Clínicas do Trabalho: Novas perspectivas para compreensão do trabalho na atualidade. São Paulo: Atlas, p. 110-131.
Cruz, V. A. G. da. (2009). Metodologia da Pesquisa Científica: Administração VI. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Cardoso, M. R. (2001). Christophe Déjours. Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica, 4(2), 89-94. DOI: https://dx.doi.org/10.1590/S1516-14982001000200007.
Dejours, C. (1989). Trabalho e saúde mental: da pesquisa à ação. In: Dejours, C., Abdoucheli, E., & Jayet, C. (Orgs). Psicodinâmica do trabalho: contribuições da escola dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. 1ª ed. – 10ª reimpr. - São Paulo: Atlas, p. 45-65, 2009.
Dejours, C. (2004). Subjetividade, trabalho e ação. Production, 14(3), 27-34. DOI: https://dx.doi.org/10.1590/S0103-65132004000300004.
Dejours, C. (2004a). A Metodologia em Psicopatologia do Trabalho. In: Lancman, S., & Sznelwar, L.I. Christophe Dejours - Da Psicopatologia à Psicodinâmica do Trabalho. Rio de Janeiro : Ed. Fiocruz, Brasília : Paralelo, p.105-126.
Dejours, C. (2007). A banalização da injustiça social. Trad. Luiz Alberto Monjardim. 7ª ed. – 8ª reimpr. – Rio de Janeiro: Editora FGV.
Dejours, C. (2008). Trabalho, tecnologia e organização: avaliação do trabalho submetida à prova do real. In: Sznelwar, L. I., & Mascia, F. L. (Orgs.) Cadernos de TTO, nº 2. São Paulo: Blucher.
Enriquez, E. (2006). O homem do século XXI: sujeito autônomo ou indivíduo
descartável. RAE-eletrônica, v. 5, n. 1, Art. 10. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/raeel/v5n1/29568.pdf.
Foucault, M. (1995). O sujeito e o poder In: Dreyfus, H., & Rabinow, P. Michel Foucault: uma trajetória filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Gagnebin, J. M. (2012). Prefácio: Walter Benjamin ou a história aberta. In: Magia e Técnica, Arte e Política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras Escolhidas I. São Paulo: Brasiliense.
Gaulejac, V. de (2007). Gestão como doença social: ideologia, poder gerencialista e fragmentação social. Trad. Ivo Storniolo. Aparecida/SP: Ideias & Letras, 2007.
Gaulejac, V de (2011). A NGP: a Nova Gestão Paradoxal. In: Bendassoli, P. F., & Soboll, L. A. P. (Orgs.). Clínicas do trabalho: novas perspectivas para compreensão do trabalho na atualidade. São Paulo: Atlas, p. 84-98.
Gernet, I., & Dejours, C. (2011). Avaliação do trabalho e reconhecimento. In: Bendassoli, P. F., & Soboll, L. A. P. (Orgs.). Clínicas do trabalho: novas perspectivas para compreensão do trabalho na atualidade. São Paulo: Atlas, p. 61-70.
Harvey, D. (1992). Condição Pós-moderna: uma pesquisa sobre a origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola.
Jacques, M. Da G. C., & Amazarray, M. R. (2006). Trabalho bancário e saúde mental no paradigma da excelência. Boletim da Saúde, Porto Alegre, v. 20, n. 1. Disponível em: http://www.medtrab.ufpr.br/arquivos%20para%20download/saude_mental/TRABALHO%20BANC%C1RIO%20E%20SA%DADE%20MENTAL%20NO%20PARADIGMA%20DA%20EXCEL%CANCIA.pdf.
Jost, R., Fernandes, B., & Soboll, L. A. (2014). A subjetividade do trabalhador nos diferentes modelos de gestão. In: Soboll, L. A., & Ferraz, D. L. S. (Orgs.). Gestão de pessoas: armadilhas da organização do trabalho. São Paulo: Atlas, p. 3-15.
Merlo, A. R. C., & Barbarini, N. (2002). Reestruturação produtiva no setor bancário brasileiro e sofrimento dos caixas executivos: um estudo de caso. Psicologia & Sociedade, 14(1), 103-122. DOI: https://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822002000100007
Merlo, A. R. C.; Lapis, N. L. (2007). A saúde e os processos de trabalho no capitalismo: reflexões na interface da psicodinâmica do trabalho e da sociologia do trabalho. Revista Psicologia & Sociedade; 19 (1): 61-68. Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/20503/000613661.pdf?sequence=1&locale=pt_BR.
Merlo, A. R. C.; Mendes, A. M. B. (2009). Perspectivas do uso da psicodinâmica do trabalho no Brasil: teoria, pesquisa e ação. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho; vol.12, n. 2: 141-156. DOI: http://dx.doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v12i2p141-156.
Motta, F. C. P.; Vasconcelos, I. F. G. de. (2006). Teoria Geral da Administração. 3ª ed. São Paulo: Cengage Learning.
Netz, J. A.; Amazarray, M. R. (2005). A organização dos trabalhadores na resistência às práticas discriminatórias: um olhar acerca da subjetividade, saúde e trabalho. Revista Virtual Textos & Contextos, Porto Alegre, n. 4. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/fzva/ojs/index.php/fass/article/view/1003/783.
Netz, J. A.; Mendes, J. M. R. (2006). O massacre dos trabalhadores bancários e a ação sindical: sobrejornadas, metas excessivas, pressão, medo, práticas gerenciais autoritárias versus práticas preventivas. Boletim da Saúde, Porto Alegre, v. 20, n. 1, p. 93-105. Disponível em: http://www.boletimdasaude.rs.gov.br/conteudo/1352/o-massacre-dos-trabalhadores-bancarios-e-a-acao-sindical:-sobre-jornadas,-metas-excessivas,-pressao,-medo,-praticas-gerenciais-autoritarias-versus-praticas-preventivas.
Perez, K. V. (2012). “Se eu tirar o trabalho, sobra um cantinho que a gente foi deixando ali”: clínica da Psicodinâmica do Trabalho na atividade de docentes do ensino superior privado. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação em Psicologia Social e Institucional do Instituto de Psicologia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.
Robbins, S. P.; Coulter, M. (1998). Administração. 5ª ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil.
Santos, C. L. S. dos. (2013). Trabalho bancário em tempos de sofrimento psíquico: metas e sobrevivência. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação em Psicologia Social e Institucional do Instituto de Psicologia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.
Seligmann-Silva, E. (2011). Trabalho e desgaste mental: o direito de ser dono de si mesmo. 1ª Ed. 1ª Reimpr. São Paulo: Cortez.
Taylor, F. W. (1995). Princípios de administração científica. Trad. Arlindo Vieira Ramos. São Paulo: Atlas.
Traesel, E. S., & Merlo, A. R. C. (2014). "Somos sobreviventes": vivências de servidores públicos de uma instituição de seguridade social diante dos novos modos de gestão e a precarização do trabalho na reforma gerencial do serviço público. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 17(2), 224-238. Recuperado em 10 de maio de 2017, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172014000300006&lng=pt&tlng=pt.
Weber, L.; Grisci, C. L. I. (2010). Trabalho, gestão e subjetividade: dilemas de chefias Intermediárias em contexto hospitalar. Cad. EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, p. 53-70. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1679-39512010000100005.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
The submission of originals to this journal implies the transfer, by the authors, of the printed and digital publication rights. The copyrights for the published articles are those of the author, with periodical rights on the first publication. Authors may only use the same results in other publications clearly indicating this journal as the medium of the original publication. Because we are an open access journal, we allow free use of articles in educational and scientific applications provided the source is cited under the Creative Commons CC-BY license.