Un Relato de Atención Psicosocial a la Familia del Acusado de Abuso Sexual
DOI:
https://doi.org/10.17058/psiunisc.v4i1.14034Palabras clave:
Abuso sexual, Familia, Atención psicosocial, Relato de experiencia.Resumen
La experiencia de situaciones de abuso sexual repercute en la vida de las víctimas y de la familia, causando, por ejemplo, retraimiento social y vergüenza. Sin embargo, se presta poca atención a la familia del acusado. En vista de esto, este artículo tiene como objetivo relatar la experiencia del proyecto de pasantía “Apoyo y fortalecimiento de los lazos familiares”, en el que se brindó atención psicosocial a la Sra. A (37 años), esposa de un acusado de abuso sexual. Hubo 25 consultas individuales semanales que duraron aproximadamente 60 minutos cada una. Inicialmente, surgieron problemas relacionados con la denuncia; sin embargo, durante la asistencia, se presentaron otras demandas. Así, los servicios se dividieron en los siguientes bloques temáticos: (a) recepción y comprensión de la demanda; (b) problemas interpersonales después de la denuncia; (c) fortalecimiento de los lazos; (d) creencias personales e identidad; y (e) empoderamiento personal. Las cuestiones planteadas por la cliente fueron similares a las encontradas en la literatura sobre los familiares de las víctimas de abuso sexual, incluidos los sentimientos de aislamiento social y vergüenza. La denuncia de abuso sexual infantil contra su esposo tuvo un profundo impacto en varias esferas de la vida de la cliente. Concluimos que la escucha calificada y la atención psicosocial son esenciales. Subrayamos la importancia de comprender sistemáticamente los contextos y las relaciones en los que se insertan no solo las víctimas y los acusados de la violencia, sino también sus familias. Destacamos la importancia del apoyo social y el fortalecimiento de los lazos familiares en el proceso de hacer frente a la situación de la denuncia de abuso, así como la importancia del apoyo profesional.
Descargas
Citas
Araújo, M. F. (2002). Violência e abuso sexual na família. Psicologia em Estudo, 7(2), 3-11. doi: 10.1590/S1413-73722002000200002
Beck, J. (2014). Terapia cognitivo-comportamental: Teoria e prática (2ª ed., S. M. da Rosa, Trad). Porto Alegre: Artmed.
Brito, C. O., Nascimento, C. R. R., & Rosa, E. M. (2018). Conselho tutelar: rede de apoio socioafetiva para famílias em situação de risco?. Pensando familias, 22(1), 179-192. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-494X2018000100014&lng=pt&tlng=pt
Brito, R. C., & Koller, S. H. (1999). Desenvolvimento humano e redes de apoio social e afetivo. In A. M. Carvalho (Org.), O mundo social da criança: Natureza e cultura em ação. (pp. 115-130). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Campos, M., Schor, N., Anjos, R., Laurentiz, J., Santos, D., & Peres, F. (2005). Violência Sexual: integração saúde e segurança pública no atendimento imediato à vítima. Saúde e Sociedade, 14(1), 101-109. doi: 10.1590/S0104-12902005000100011
Corcoran, J., & Pillai, V. (2008). A meta-analysis of parent involved treatment for child sexual abuse. Research on Social Work Practice, 18(5), 453-464. doi: 10.1177%2F1049731507313980
Costa, L. F., Penso, M. A., Rufini, B. R., Mendes, J. A. A., & Borba, N. F. (2007). Família e abuso sexual: silêncio e sofrimento entre a denúncia e a intervenção terapêutica. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 59(2), 245-255. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672007000200013&lng=pt&tlng=pt
Costa, L., Rocha, C., & Cavalcante, L. (2018). Características biopsicossociais entre acusados de agressão sexual contra crianças/adolescentes em contextos intra e extrafamiliar. Temas em Psicologia, 26(1), 283-295. doi: http://dx.doi.org/10.9788/tp2018.1-11pt
Cunha, G. G., & Dutra, E. M. S. (2019). Um olhar fenomenológico para mães de crianças vítimas de abuso sexual: uma revisão de literatura. Revista da Abordagem Gestáltica, 25(1), 103-110. doi: 10.18065/RAG.2019v25.10
De Antoni, C., Yunes, M., Habigzang, L., & Koller, S. (2011). Abuso sexual extrafamiliar: percepções das mães de vítimas. Estudos de Psicologia (Campinas), 28(1), 97-106. doi: 10.1590/S0103-166X2011000100010
Dell’Aglio, D., Moura, A., & Santos, S. (2011). Atendimento a mães de vítimas de abuso sexual e abusadores: considerações teóricas e práticas. Psicologia Clínica, 23(2), 53-73. doi: 10.1590/S0103-56652011000200005
Florentino, B. R. B. (2015). As possíveis consequências do abuso sexual praticado contra crianças e adolescentes. Revista de Psicologia, 27 (2), 139-144. doi:10.1590/1984-0292/805
Hohendorff, J., Santos, S. S., & Dell’Aglio, D. D. (2015). Estudo de caso sobre a revelação da violência sexual contra meninos. Contextos Clínicos, 8(1), 46-54. doi: 10.4013/ctc.2015.81.05
Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm
Lima, C. M. (2018). Abuso sexual de crianças e adolescentes e inclusão social. Educação: Saberes e Práticas, 7(1). Recuperado de http://revistas.icesp.br/index.php/SaberesPratica/article/view/345
Lima, J. A., & Alberto, M. A. P. (2016). Urgências psicológicas no cuidado às mães em casos de abuso sexual intrafamiliar. Estudos de Psicologia (Natal), 21(3), 337-347. doi: 10.5935/1678-4669.20160032
Lucânia, E. R., Valério, N. I., Barison, S. Z. P., & Miyazaki, M. C. O. S. (2009). Intervenção cognitivo-comportamental em violência sexual: Estudo de caso. Psicologia em Estudo, 14(4), 817-826. doi: 10.1590/S1413-73722009000400022
Macedo, E. O. S., & Conceição, M. I. G. (2017). Atendimento psicossocial a crianças e adolescentes em situação de violência: O psicólogo e a rede de atenção. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 12(1), 129-146. Recuperado em de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082017000100010&lng=pt&tlng=pt
Marafon, P., & Scortegagna, S. A. (2017). Suporte materno mediante o abuso sexual infantil: Revisão de literatura. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 8(1), 119-134. doi: 10.5433/2236-6407.2017v8n1p119
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (2019). Disque direitos humanos: Relatório 2018, 13-18, Brasília, DF. Retirado de https://www.mdh.gov.br/informacao-ao-cidadao/ouvidoria/balanco-disque-100
Pincolini, A., & Hutz, C., (2014). Abusadores sexuais adultos e adolescentes no sul do Brasil: pesquisa em denúncias e sentenças judiciais. Temas em Psicologia, 22(2), 301-312. doi: 10.9788/TP2014.2-03
Pincolini, A., Hutz, C., & Laskoski, L. (2012). Caracterização da Violência Sexual a partir de Denúncias e Sentenças Judiciais. Psicologia em Pesquisa, 6(1), 19-28. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-12472012000100004&lng=pt&tlng=pt
Santos, S., & Dell’Aglio, D. (2010). Quando o silêncio é rompido: o processo de revelação e notificação de abuso sexual infantil. Psicologia & Sociedade, 22(2), 328-335. doi: 10.1590/S0102-71822010000200013
Santos, S., & Dell'Aglio, D. D. (2013). O processo de revelação do abuso sexual na percepção de mães. Psicologia: teoria e prática, 15(1), 50-64. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872013000100004&lng=pt&tlng=pt
Vieira, M. S. (2018). Violência sexual contra meninas: Do silêncio ao enfrentamento. Revista Libertas, 18 (2), 101-116. doi: 10.34019/1980-8518.2018.v18.18596
Wielenska, R. C. (2012). O papel da relação terapeuta-cliente para a adesão ao tratamento e à mudança comportamental. In N. B. Borges, F. A. Cassas, & Cols. (Org.), Clínica analítico - comportamental: Aspectos teóricos e práticos. (1ª ed., pp. 160-165). Porto Alegre: Artmed.
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La presentación de originales para esta revista implica la transferencia, por parte de los autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autor para los artículos publicados son del autor, con los derechos de la revista sobre la primera publicación. Los autores solo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente esta revista como el medio de publicación original. Debido a que somos una revista de acceso abierto, se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educativas y científicas siempre que se cite la fuente según la licencia CC-BY de Creative Commons.