Fluxo de atendimento à mulheres em situação de violência: caminhos e perdas
DOI:
https://doi.org/10.17058/psiunisc.v5i2.16514Palabras clave:
Mulheres, Rede de Proteção, CREAS, Violência, PsicologiaResumen
A violência contra a mulher é uma das principais formas de violação dos direitos humanos e uma das problemáticas mais graves enfrentadas pela mulher na atualidade. Para romper com o ciclo da violência, muitas mulheres buscam ajuda com profissionais da rede de suporte social. Frente à sua complexidade e dada à importância do atendimento multiprofissional e qualificado a estas mulheres, este artigo tem como objetivo identificar o fluxo de atendimentos e os encaminhamentos desse grupo na rede de proteção em um município do interior do Rio Grande do Sul – RS. Foram coletados os dados, através de um estudo documental, de 66 casos de mulheres em situação de violência que chegaram até o CREAS no ano de 2019. Foram identificados 38 atendimentos e 28 casos encaminhados que nunca chegaram ao CREAS. Verificou-se que os caminhos que as mulheres percorrem são múltiplos e cheios rupturas. O fluxo de atendimentos na rede de proteção à violência contra mulher ainda se mostra frágil, o que prejudica a mulher no enfrentamento efetivo à violência.
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