Salud mental de las mujeres, maternidad y carrera: una revisión de la literatura
DOI:
https://doi.org/10.17058/psiunisc.v9i.18526Palabras clave:
salud mental, carrera, maternidadResumen
Las numerosas conquistas laborales de las mujeres en el mundo del trabajo, aseguradas por la garantía de sus derechos laborales y la ampliación de sus espacios de acción en el mercado de trabajo, son un fuerte retrato de las transformaciones socioculturales y económicas de las relaciones de género en torno a los roles sociales construidos historicamente para las mujeres. Si, por un lado, tales logros representan importantes avances laborales, por otro lado, renuevan el debate sobre la salud mental de las mujeres frente a los roles tradicionales de género y la conciliación de la maternidad y la carrera. Con una mayor presencia en el mercado laboral, los retos para conciliar carrera y maternidad están cada vez más presentes en la vida de las madres. Uno de los mayores retos destacados es la salud mental en la nueva rutina tras el nacimiento de su primer hijo. El objetivo principal de este artículo es analizar la producción científica de estudios sobre la salud mental de mujeres que buscan conciliar maternidad y carrera. Se realizó búsquedas en las bases de datos Capes y BVS-Saúde y se encontraron 76 artículos, de los cuales 3 fueron seleccionados en base a los criterios establecidos. Del análisis de los hallazgos se destacaron cuatro puntos: la naturalización de los roles de género que responsabiliza exclusivamente a las mujeres de crear, de manera individual, estrategias para gestionar las innumerables demandas maternas y laborales; la relevancia de la red de apoyo para la promoción del autocuidado; la necesidad de observar los diferentes contextos sociales y económicos que impactan en la creación de redes de apoyo y la creencia de que la conciliación es algo que se puede lograr, no sin conflictos.
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