Tempo nos dispositivos eletrônicos e reconhecimento das expressões faciais emocionais em crianças

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17058/psiunisc.v8i1.18472

Palavras-chave:

Tempo de Tela, Tecnologia da Informação, Desenvolvimento infantil, Reconhecimento Facial

Resumo

O objetivo deste estudo foi examinar a relação entre o tempo diário de exposição às telas e a habilidade de reconhecer expressões faciais emocionais. Um total de 60 crianças, com idades entre oito e onze anos, de ambos os sexos, participaram deste estudo, sendo divididas em dois grupos: o grupo controle, com até duas horas de exposição diária às telas, e o grupo de estudo, com mais de duas horas de exposição. Foram aplicados os seguintes questionários: sociodemográfico, rastreamento do desenvolvimento, teste de Acuidade (triagem), teste de reconhecimento de expressões faciais emocionais e o Diário do uso de mídias para monitorar o uso das telas. Os resultados revelaram que as variáveis alegria (40% e 55%), medo (70%) e tristeza (40%) mostraram associação entre as variáveis "tempo de tela" e "emoções faciais e suas intensidades". Isso indica que o grupo de estudo teve um desempenho significativamente inferior em identificar essas intensidades em comparação com o grupo controle. Os resultados obtidos ajudaram a compreender como a alta exposição ao tempo de tela pode interferir no reconhecimento das expressões emocionais de médias intensidades. Este estudo traz como contribuição a expansão de pesquisas a fim de que sejam apurados riscos e efeitos dos dispositivos eletrônicos associados ao desenvolvimento das emoções.

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Biografia do Autor

Nielsen Ricardo Ferreira Vale, Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar)

Possui graduação em Filosofia pela Faculdade Evangélica do Meio Norte (2010); em Teologiia pelo Instituto de ensinos do maranhão (2017); em Psicologia pela Universidade Estadual do Piaui (2015); Especialista pela Uniter em RH (2015); Especialista em Psicologia clínica- terapia Cognitivo-comportamental -2021, Mestre em Psicologia do Programa de Pós-graduação em Psicologia - UFDPar/UFPI, vinculado a linha de pesquisa: Processos psicossociais e sua avaliação em diferentes contextos (2023). Participante do Núcleo de Estudos e pesquisas em Neurociências e Educação - NEPENE/UFPI.

 

 

 

 

 

Emerson Diógenes de Medeiros, Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar)

Possui formação em Psicologia, com estágio curricular em psicodiagnóstico, pela Universidade Federal da Paraíba. É mestre e doutor em Psicologia Social com enfâse em medidas psicossociais, pela mesma universidade. Atualmente é professor Associado do curso de graduação e Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (Campus de Parnaíba), atuando na área de Avaliação Psicológica (Psicometria). Coordena o Laboratório de Avaliação Psicológica do Delta, no qual desenvolve pesquisas referentes a instrumentação psicológica e Psicologia Social

 

 

Nelson Torro-Alves , Universidade Federal do Paraíba (UFPB)

Professor do Departamento de Psicologia da UFPB e Coordenador do Programa de Pós-graduação em Neurociência Cognitiva e Comportamento (UFPB). Editor associado da revista Estudos de Psicologia/Natal e parecerista nas revistas Perception (London), Experimental Aging Research, Neuropsychologia (Oxford), Brain and Cognition, Laterality, Behavioral and Brain Functions e Psychology and Neuroscience. Coordena o Laboratório de Ciências Cognitivas e Percepção.

 

Paloma Cavalcante Bezerra de Medeiros , Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar)

Possui graduação em Psicologia nas habilitações Licenciatura (2008) e Formação de Psicólogo (2009) pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com estágio curricular em Psicologia Clínica na abordagem Cognitivo - Comportamental. É mestre (2010) e doutora (2017) em Psicologia Social, pela mesma universidade. É Professora Adjunta III do Departamento de Psicologia, desde 2010, e Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (Mestrado) da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), onde coordena o Laboratório de Neurociência e Psicologia Social (LaNPSo) e o Núcleo de Neurociência Social Pesquisa Intervenção Cognitivo Comportamental (NNeSPICC).

 

Ana Raquel de Oliveira, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Doutora e Mestra em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pela Faculdade Latino Americana de Educação (Flated). Formação em Psicologia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Pesquisadora colaboradora do Laboratório de Percepção, Neurociências e Comportamento (LPNeC-UFPB) e Laboratório de Psicologia Social e Neurociências (LaNPSo-UFPI). Professora Assistente no Departamento de Fundamentos da Educação (DEFE/CCE), Campus Ministro Petrônio Portela-UFPI. Professora orientadora do Programa de Pós-Graduação (Stricto Sensu) em Psicologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI/CMRV).

 

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Publicado

2024-01-16

Como Citar

Vale, N. R. F., Medeiros, E. D. de ., Torro-Alves , N., Medeiros , P. C. B. de ., & Oliveira, A. R. de . (2024). Tempo nos dispositivos eletrônicos e reconhecimento das expressões faciais emocionais em crianças. PSI UNISC, 8(1), 40-61. https://doi.org/10.17058/psiunisc.v8i1.18472

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Artigos