CHAMADA DE ARTIGOS E ENSAIOS PARA O DOSSIÊ TEMÁTICO >> ESTRATÉGIAS DE RESPOSTA FACE À EMERGÊNCIA CLIMÁTICA NO LITORAL BRASILEIRO

2023-12-18

CHAMADA DE ARTIGOS E ENSAIOS PARA O DOSSIÊ TEMÁTICO >>

ESTRATÉGIAS DE RESPOSTA FACE À EMERGÊNCIA CLIMÁTICA NO LITORAL BRASILEIRO

 

Volume 29, 2024

 

Prazo para a submissão de textos: 31 de maio de 2024

Prazo para resposta de aceitação: 31 de agosto de 2024

 

Editores convidados:

Dr. Markus Erwin Brose - Universidade de Santa Cruz do Sul/RS/ https://orcid.org/0000-0003-0539-8292

Dr. Luciano Marquetto - Universidade Federal de Santa Maria/RS/ https://orcid.org/0000-0003-0943-3729

Dra. Juliana Pertille da Silva - Universidade Federal de Pelotas/RS/ https://orcid.org/0000-0002-5507-2517

Dra. Tainá Teixeira Rocha - Universidade Federal do Pará/PA/ 0000-0001-6842-2945/ https://orcid.org/0000-0001-6842-2945


Editores chefe:

Dra. Cidonea Machado Deponti - Universidade de Santa Cruz do Sul/RS/ https://orcid.org/0000-0001-8833-1450

Dra. Grazielle Betina Brandt - Universidade de Santa Cruz do Sul/RS/ https://orcid.org/0000-0001-8162-578X

 

A REDES - Revista do Desenvolvimento Regional (Qualis A1) torna pública a chamada de artigos e ensaios para o dossiê temático ESTRATÉGIAS DE RESPOSTA FACE À EMERGÊNCIA CLIMÁTICA NO LITORAL BRASILEIRO, cuja publicação, em versão on-line, será realizada no volume 29, durante o ano de 2024.

O objetivo desse dossiê temático consiste em divulgar conhecimento e reflexões a partir da análise de estratégias e intervenções, seja por parte do Estado, dos mercados ou de organizações da sociedade civil, na resposta à emergência climática no litoral brasileiro.

Essa chamada abrange, tanto artigos que apresentem resultados de pesquisas empíricas e comparadas, como também ensaios que problematizam determinado assunto, focado pela opinião dos autores e que apresentem conclusões originais a partir de experiência empírica e revisão bibliográfica.

Estudos sobre os impactos do aquecimento global tradicionalmente seguem a tipologia do IBGE, diferenciando entre regiões Sul, Norte, Nordeste e Centro-Oeste (PBMC, 2013). Esse dossiê busca identificar o litoral como região, unidade territorial que apresenta alta densidade populacional, intenso processo de produção de patrimônio construído privado e público, bem como abriga aglomerados econômicos de importância central para as economias regionais, como portos, armazéns e oleodutos (MARENGO e SCARANO, 2016).

A prioridade ao litoral se justifica por ser esta a região que comporta biomas destruídos no processo de desenvolvimento, seja pela ocupação dos manguezais ou do cordão de dunas, estando sujeita a significativos impactos do aquecimento global (ABADIE et al., 2017; 2020). O aumento do nível relativo do mar figura entre os efeitos mais preocupante e de maior custo associado dentre os causados pelo aquecimento global (DE ALMEIDA e MOSTAFAVI, 2016), demandando soluções inovadoras, economicamente viáveis e duradouras.

Dados publicados pela plataforma Human Climate Horizons precedendo a COP 28, projetam que neste século mais de 70 milhões de pessoas que habitam planícies costeiras poderão ser afetadas pelo aumento do nível relativo do mar e o avanço das ressacas (CIL, 28/11/23). O impacto da elevação de temperaturas nas inundações costeiras pode ampliar em até cinco vezes a população em risco ao longo deste século, a América Latina e o Caribe figuram entre as regiões mais vulneráveis. No pior cenário (SSP5-8.5), ao final do século municípios da Baia da Guanabara/RJ, e cidades portuárias como Belém/PA, Fortaleza/CE, Santos/SP ou Rio Grande/RS estarão entre os municípios mais afetados.

O litoral representa, tanto uma vitrine para registro dos principais impactos do aquecimento global, como um laboratório a céu aberto para estratégias de adaptação à mudança climática (BRAGA e GRUBER, 2013). As percepções dos gestores públicos e privados (PEREIRA, 2013) como reação às pressões econômicas decorrentes dos impactos do aquecimento global são fundamentais para interpretar os processos de tomada de decisão, desde os early adopters até a estratégia wait and see (ESTEVES et al., 2001). Apesar das reiteradas promessas não cumpridas de fundos internacionais, são os atores sociais na esfera subnacional que estão tomando decisões e arcando com os custos da adaptação (MOTA e SATO, 2019).

As perguntas que orientam a submissão dos textos são: Quais tem sido os atores sociais, e quais suas estratégias, na adaptação climática no litoral brasileiro? Essas experiências são exceções, casos únicos enraizados no território, ou podem ser replicadas? Qual conhecimento foi gerado até o momento, em especial através da atuação de universidades?

Os temas e questões que esse dossiê temático propõe reunir, debater e compartilhar, entre outros correlatos:

  • Climate decision: enfoques teóricos para interpretação das decisões por gestores.
  • Elementos da justiça ambiental.
  • Oportunidades de trabalho e renda na adaptação climática.
  • Impacto sobre populações tradicionais e suas respostas.
  • Adaptação do planejamento urbano e o papel da iniciativa privada.
  • Estudos de caso relacionados à aplicação de políticas municipais, estaduais ou federais na mitigação e adaptação climática.
  • O papel da universidade na adaptação climática.
  • O patrimônio da União e sua preservação.
  • Qualificação da capacidade de resiliência de cidades costeiras.

Os artigos e ensaios podem ser submetidos no sistema da revista até 31 de maio de 2024, obedecendo as Diretrizes para Autores, e serão submetidos à avaliação preliminar de desk review. Uma vez aprovados, serão submetidos à avaliação cega elos pares, seguindo as políticas editoriais da revista.

Os artigos e ensaios aprovados para publicação serão disponibilizados on-line em português e inglês, sendo a tradução responsabilidade dos autores, constituindo uma condição para a publicação.

Submetido texto original em inglês, o artigo será publicado apenas neste idioma.

Link para submissões: https://online.unisc.br/seer/index.php/redes/about/submissions

 

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