Os diferenciais de salário por gênero no Rio Grande do Sul: uma aplicação do Modelo de Heckman e da Decomposição de Oaxaca-Blinder

Autores

  • Rafael Mesquita Pereira
  • Cristiano Aguiar de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.17058/redes.v21i1.3583

Palavras-chave:

Equação de salários. Decomposição de Oaxaca-Blinder. Discriminação.

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar o diferencial de salários do trabalho entre homens e mulheres no Rio Grande do Sul. Para tanto, a partir da base de dados do Censo 2010 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, é estimada uma equação do tipo minceriana com correção para autoseleção, com o intuito de avaliar os fatores que são determinantes dos salários dos indivíduos. Os resultados mostram que a educação tem papel fundamental na determinação dos salários. Além disso, a desagregação da variável escolaridade permite verificar os retornos nos salários gerados por cada nível de qualificação educacional. Após, realiza-se a decomposição do diferencial de salários por gênero a partir do procedimento de Oaxaca-Blinder. A decomposição deste diferencial constata que existe discriminação estatística de cerca de 15% nos salários contra as mulheres no estado, tanto intersetorialmente quanto intrasetorialmente. Além disso, a discriminação intrasetorial apresentou maior peso no diferencial de rendimentos que a discriminação intersetorial.

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Publicado

2016-05-06

Como Citar

Pereira, R. M., & Oliveira, C. A. de. (2016). Os diferenciais de salário por gênero no Rio Grande do Sul: uma aplicação do Modelo de Heckman e da Decomposição de Oaxaca-Blinder. Redes, 21(1), 148-173. https://doi.org/10.17058/redes.v21i1.3583

Edição

Seção

Artigos