A interdisciplinaridade nas universidades brasileiras: trajetória e desafios
DOI:
https://doi.org/10.17058/redes.v21i1.4844Palavras-chave:
Interdisciplinaridade. Pesquisa. Ciência. Pós-graduação. Universidade.Resumo
Uma reflexão acerca da trajetória e das práticas interdisciplinares recentes nas universidades brasileiras e seus desafios é o objeto deste artigo. Parte do conceito da interdisciplinaridade, diferenciando-o dos conceitos de multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade e transdisciplinaridade. Em seguida, apresenta a evolução dos debates e as reflexões precursoras de Georges Gusdof, na França, e Hilton Japiassu e Ivani Fazenda, no Brasil; descreve as etapas do processo histórico dos cursos de pós-graduação interdisciplinares. Ressalta, ainda, o papel precursor de alguns pesquisadores que fomentaram a criação do Comitê da Área Multidisciplinar da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e que, posteriormente, transformou-se em Interdisciplinar. Aborda as dificuldades encontradas para o estabelecimento dos primeiros critérios para o funcionamento e institucionalização do Comitê de interdisciplinaridade e, em seguida, apresenta os dados quantitativos do seu crescimento vertiginoso na pós-graduação, com destaque para a evolução do número de cursos, alunos, bolsas e docentes, assim como, mais recentemente, o surgimento de cursos interdisciplinares na graduação, e seu rebatimento regional. Conclui com a apresentação de alguns dos principais desafios e problemas à prática interdisciplinar na pesquisa e ensino nas universidades em todo o país.Downloads
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Publicado
2016-05-06
Como Citar
Pereira, E. Q., & Nascimento, E. P. do. (2016). A interdisciplinaridade nas universidades brasileiras: trajetória e desafios. Redes, 21(1), 209-232. https://doi.org/10.17058/redes.v21i1.4844
Edição
Seção
Artigos