Um retrato do lado pobre da Agricultura Familiar no Estado do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.17058/redes.v21i3.6568Palavras-chave:
Agricultores familiares pobres. PRONAF B. Teoria das Capacitações. Rio Grande do Sul.Resumo
O objetivo deste artigo é evidenciar a dimensão social e analisar as características socioeconômicas e produtivas dos agricultores familiares pobres, classificados segundo as regras do PRONAF Grupo B, no estado do Rio Grande do Sul (RS). Em termos teórico-metodológicos, recorreu-se a abordagem das capacitações de Amartya Sen e ao approach de Frank Ellis para reunir os elementos conceituais necessários ao entendimento das “múltiplas carências produtivas” deste grupo específico de agricultores. Os dados utilizados para fundamentar a análise são oriundos de tabulações especiais do Censo Agropecuário 2006, do IBGE. A pesquisa mostra que os estabelecimentos agropecuários de baixa renda enquadráveis no Grupo B do PRONAF estão presentes em todas as microrregiões do RS, chegando a englobar metade dos agricultores familiares em algumas áreas e aproximadamente 30% do segmento no estado. Os resultados da investigação também apontam para a grande vulnerabilidade social destes produtores gaúchos em várias dimensões dos seus meios de vida (dotações de capital natural, físico, humano, social e financeiro), demonstrando que há necessidade de melhorias quantitativas e qualitativas em sua plataforma de ativos (acesso a terra, água, financiamentos e tecnologias), bem como em suas capacitações básicas (educação formal e nível de organização social).Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2016-09-30
Como Citar
Aquino, J. R., Gazolla, M., & Schneider, S. (2016). Um retrato do lado pobre da Agricultura Familiar no Estado do Rio Grande do Sul. Redes, 21(3), 66-92. https://doi.org/10.17058/redes.v21i3.6568
Edição
Seção
Artigos
Licença
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais e científicas desde que citada a fonte conforme a licença CC-BY da Creative Commons.