"Nunca cruzaremos este rio" – a estranha associação entre o poder do atraso, a história lenta e a "sociologia militante", e o ocaso da reforma agrária no Brasil.
DOI:
https://doi.org/10.17058/redes.v13i2.790Palavras-chave:
sociologia militante, reforma agrária, marxismo no BrasilResumo
O artigo é dedicado a quatro objetivos principais. Primeiramente, problematiza criticamente a visão dominante do marxismo sobre a “questão agrária”, insistindo na inexistência, de fato, de tal discussão na obra de Marx. Como segundo objetivo, o texto acentua a presença de uma “Sociologia militante” que influencia parcela expressiva das Ciências Sociais dedicadas aos processos sociais rurais e esta interferência é criticada pelo autor. Para demonstrar esta distorção, o autor, como terceiro objetivo, discute os aspectos mais relevantes em torno do tema da reforma agrária e do ator social mais visível a ela ligado, o MST. Finalmente, o último e quarto objetivo é fundamentar a discussão dos três primeiros objetivos se valendo da extensa obra de José de Souza Martins, apontado como um dos principais cientistas sociais no Brasil.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2009-04-08
Como Citar
Navarro, Z. (2009). "Nunca cruzaremos este rio" – a estranha associação entre o poder do atraso, a história lenta e a "sociologia militante", e o ocaso da reforma agrária no Brasil. Redes, 13(2), 5-51. https://doi.org/10.17058/redes.v13i2.790
Edição
Seção
Artigos