Mobilização social e ação coletiva no Semiárido Brasileiro: convivência, agroecologia e sustentabilidade
DOI:
https://doi.org/10.17058/redes.v22i2.9353Palavras-chave:
Convivência com o Semiárido, Agroecologia, Ação Coletiva, Experimentalismo InstitucionalResumo
Esse texto busca refletir sobre a trajetória de mobilização social para a construção da noção de convivência com o semiárido, a partir da década de 1990. A convivência do ser humano com seu meio é uma dimensão essencial da Agroecologia, tendo como perspectiva sua manutenção e sua permanência. Daí se fundamentar também no conceito de desenvolvimento sustentável e na participação envolvendo os diversos atores sociais. Mobilizados na Articulação no Semiárido Brasileiro, esses atores sociais assumem outra dimensão na defesa de políticas públicas para a região e, assim, entram em conflito com a prática política de combate à seca. Com isso, constroem uma ação coletiva tendo como elemento central um programa de construção de cisternas rurais e outras tecnologias sociais com base na convivência com o semiárido. Posteriormente, essa ação avança para um nível de “experimentalismo institucional” a partir de 2003, em parceria com o governo federal e, analisando o último fenômeno de seca na região, apesar de alguns limitantes, tem demonstrado uma relativa capacidade para que as famílias superem suas vulnerabilidades frente aos impactos negativos da estiagem e criem autonomia em relação às “antigas” políticas assistencialistas e de combate à seca.Downloads
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Publicado
2017-04-30
Como Citar
Diniz, P. C. O., & Lima, J. R. T. de. (2017). Mobilização social e ação coletiva no Semiárido Brasileiro: convivência, agroecologia e sustentabilidade. Redes, 22(2), 189-207. https://doi.org/10.17058/redes.v22i2.9353
Edição
Seção
Agroecologia