Há um fracasso na medicalização escolar?
DOI:
https://doi.org/10.17058/rea.v31i2.17515Palavras-chave:
Medicalização, Organização Escolar, Gestão do Trabalho, EducaçãoResumo
Face à crescente medicalização no espaço escolar para crianças diagnosticadas com transtornos torna-se necessário refletir criticamente acerca do papel da escola na condução desses processos. A partir de uma metodologia de cunho qualitativo, com entrevistas semiestruturadas, procuramos analisar discursos, ações e significados que permeiam a organização da escola que atende alunos com transtornos de aprendizagem. Percebemos que há uma crescente culpabilização de alunos e docentes pelo fracasso escolar, assim como, se medicaliza sujeitos escolares de modo a não dar continuidade ao reconhecimento das diferenças presentes no âmbito escolar.