A educação da(s) infância(s) e a cidade em tempos de (pós)pandemia: Por que matricular as crianças na cidade?
DOI:
https://doi.org/10.17058/rea.v31i3.18084Palavras-chave:
Infâncias, Direito à cidade, Processos educativos, Periferias urbanasResumo
O presente artigo é resultante de pesquisas que vimos realizando no âmbito de um projeto mais amplo, que objetiva investigar componentes territoriais de processos educativos de crianças na região metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), mais especificamente na cidade de Niterói, bem como a produção de condições de Educabilidade (Freire, 1996) de crianças de classes populares urbanas em diferentes redes educacionais da região investigada. Nessa perspectiva, a temática da infância e cidade vem sendo estudada por nós em diálogo com a teoria dos campos de Bourdieu (2007), nos convocando a pensar intercessões com os Estudos Sociais da Infância e o campo da Educação Popular (Tavares, 2015). Nosso objetivo é buscar argumentos para provocar deslocamentos no campo conceitual, político e pedagógico da educação da pequena infância, que possam romper com o caráter majoritariamente escolar da educação das infâncias, investigando-as e inserindo-as na vida cotidiana da cidade na qual vivem e deveriam crescer com dignidade e acesso aos seus direitos fundamentais (Santos, 1996).