EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E JOGOS DE LINGUAGEM NA ESCOLA: REVERBERAÇÕES
DOI:
https://doi.org/10.17058/rea.v23i1.5794Palavras-chave:
Educação Matemática Escolar, Realidade do Aluno, Racionalidade, LinguagemResumo
O presente texto busca, num primeiro momento, pensar sobre proposições que têm sido colocadas à Educação Matemática, interrogando a pretensão de universalidade da matemática acadêmica para, em um momento posterior, analisar uma das implicações para a Educação Matemática Escolar. De forma específica, desde Wittgenstein, na segunda parte do texto, problematizamos a verdade que se propagou e se enraizou no discurso educacional ao afirmar a necessidade de se trabalhar, a partir da realidade do aluno, em sala de aula a fim de se atribuir significado à matemática escolar. Sustentamos a impossibilidade de tal empreendimento, argumentando que os jogos de linguagem da matemática escolar e aqueles que constituem as práticas sociais, apesar de guardarem semelhanças de família entre si, são distintos e a “passagem” de um jogo de linguagem pertencente a uma forma de vida para a outra, não garantiria a permanência do significado. Antes sugere sua transformação.Downloads
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