ROMPER AS AMARRAS DO SILÊNCIO E DA DOUTRINAÇÃO: O PENSAMENTO FREIREANO COMO ANTÍDOTO À COLONIZAÇÃO CURRICULAR

Autores

  • José Heleno Ferreira Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Alexandre Fernando da Silva Universidade de Franca http://orcid.org/0000-0003-2408-263X
  • Carlos Alexandre Vieira Universidade do Estado de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.17058/rea.v26i1.8970

Palavras-chave:

Paulo Freire, Cultura do silêncio, Liberdade, Currículo, Medida Provisória 756/2016.

Resumo

A educação é um ato político e como tal é produto que reflete as interações sociais e históricas. O Brasil passou por várias transformações ao longo de sua história que culminaram nos avanços conquistados nas últimas décadas, apesar de notadamente ainda se fazer necessário transpor grandes desafios. A questão curricular é fruto da interação política e pedagógica em que instituições educacionais e seus agentes espelham sua visão de mundo. Neste trabalho, após breve perspectiva histórica da educação brasileira, busca-se avaliar o contexto atual no campo educacional, tomando como objeto para esta análise a proposta de Reforma do Ensino Médio, apresentada pelo governo federal através da Medida Provisória 746/2016, o que se faz sob a luz do pensamento freireano.

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Biografia do Autor

José Heleno Ferreira, Universidade do Estado de Minas Gerais

Graduado em Filosofia (Licenciatura) pelo Instituto de Ensino Superior e Pesquisa FUNEDI/UEMG (1986), com especialização em Filosofia Contemporânea (PUC-MG) e Metodologia do Ensino de História (FUENDI/UEMG) e mestrado em Mídia e Conhecimento pela Universidade Federal de Santa Catarina (2001). Docente na Educação Básica, atuando na área de Ciências Humanas, na Secretaria Municipal de Educação de Divinópolis e no ensino superior, atuando como professor de Filosofia, Política Educacional e Metodologia Científica na Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG - Unidade Divinópolis. Possui experiência na gestão educacional, tendo assumido a presidência do Conselho Municipal de Educação de Divinópolis entre os anos 2009 e 2013. Pesquisador junto ao Centro de Memória Professora Batistina Corgozinho (UEMG - Unidade Divinópolis), desenvolvendo trabalhos na área da memória e das políticas públicas. Experiência na área de Filosofia, com ênfase em FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, inclusão, formação de professores, memória, políticas públicas e educação pública.

Alexandre Fernando da Silva, Universidade de Franca

Doutorando e Mestre em Ciências - Universidade de Franca. Licenciado em Química - Universidade do Estado de Minas Gerais - Unidade Divinópolis

Carlos Alexandre Vieira, Universidade do Estado de Minas Gerais

É Graduado em química, mestre em biotecnologia e doutor em Ciências. É docente no Centro Universitário UNA nos cursos de Farmácia e Biomedicina, lecionando Química Analítica, Físico Química e Química Geral. Na Universidade do Estado de Minas Gerais - Unidade de Divinópolis é coordenador do curso de química e professor das disciplinas: química ambiental e química analítica. Presta assessoria técnica nas áreas de tratamento de efluentes, controle de qualidade em processos de fabricação de alimentos e análises ambientais. Tem experiência em ensaios físico químicos de água e poluentes atmosféricos, controle de qualidade em fármacos e cosméticos e em auditorias para certificação de laboratórios. Possui publicações de trabalhos de pesquisa e/ou extensão nas áreas ambientais, controle de qualidade em medicamentos, ensino de ciências e química e aplicações de materiais quimicamente modificados para tratamento de águas residuárias.

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Publicado

2018-04-27

Como Citar

Ferreira, J. H., da Silva, A. F., & Vieira, C. A. (2018). ROMPER AS AMARRAS DO SILÊNCIO E DA DOUTRINAÇÃO: O PENSAMENTO FREIREANO COMO ANTÍDOTO À COLONIZAÇÃO CURRICULAR. Reflexão E Ação, 26(1), 53-65. https://doi.org/10.17058/rea.v26i1.8970