EDUCAÇÃO RURAL: DA EXPROPRIAÇÃO DOS SABERES PRÁTICOS DO CAMPONÊS À EXPROPRIAÇÃO DA TERRA

Autores

  • Marlene Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.17058/rea.v22i2.5253

Palavras-chave:

Trabalho-Educação, Educação Rural, História da Educação Rural

Resumo

O artigo aborda a relação entre trabalho na agricultura, na pesca, na pecuária ou na coleta, e a educação rural oferecida às populações camponesas, que rompe com esta relação e, deste modo, fortalece a separação entre cidade e campo, indispensável à sustentação do modo capitalista de produção. Pela grade curricular comum o Estado subordina a educação rural às mesmas diretrizes que normatizam a educação urbana, funcionando como um instrumento de controle das populações rurais e da ocupação da terra, meio essencial de produção. Nesse processo, a educação rural promove a expropriação dos saberes práticos do trabalho camponês, abrindo-se um caminho à expropriação da terra.

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Biografia do Autor

Marlene Ribeiro

Doutorado e pós-doutorado em educação, é Professora Titular vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, situada na cidade de Porto Alegre/RS; Coordenadora do Grupo de Pesquisa Trabalho, Movimentos Sociais e Educação.

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Publicado

2014-12-19

Como Citar

Ribeiro, M. (2014). EDUCAÇÃO RURAL: DA EXPROPRIAÇÃO DOS SABERES PRÁTICOS DO CAMPONÊS À EXPROPRIAÇÃO DA TERRA. Reflexão E Ação, 22(2), 323-346. https://doi.org/10.17058/rea.v22i2.5253