Escore de Framingham em pacientes submetidos à revascularização miocárdica não participantes de um programa de reabilitação cardíaca
DOI:
https://doi.org/10.17058/rips.v2i4.15472Keywords:
Doenças Cardiovasculares, Revascularização Miocárdica, Fatores de Risco, Mortalidade.Abstract
Objetivo: o objetivo do presente estudo foi mensurar o risco cardiovascular em pacientes que não tiveram acompanhamento em um programa de reabilitação cardíaca, quantificar níveis glicêmicos, lipídicos, pressão arterial sistólica e diastólica no primeiro retorno (corresponde a primeira consulta após a alta hospitalar) e segundo retorno (corresponde a 6 meses após a primeira consulta). Métodos: estudo descritivo e retrospectivo com corte transversal por análise de prontuários de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio e que não tiveram acompanhamento em um programa de reabilitação cardíaca. Pacientes de ambos os sexos, com idade entre 40 a 74 anos foram incluídos. Resultados: ao comparar o risco de desenvolver a doença arterial coronariana em 10 anos observou-se uma redução (p=0,021) entre o primeiro e o segundo retorno. Pelo cálculo do Escore de Framingham houve um aumento do número de pacientes de baixo risco de doença arterial coronariana em 10 anos (p=0,015) e em relação ao alto risco houve uma redução (p=0,015). Conclusão: a cirurgia de revascularização do miocárdio cumpriu seu papel quanto ao declínio do risco em desenvolver doença arterial coronariana em uma década. O procedimento cirúrgico e o tratamento farmacológico isolados não foram eficazes para diminuir a pontuação do Escore de Framingham.Downloads
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