Circulação: trajetos conceituais

Autores/as

  • Antônio Fausto Neto

DOI:

https://doi.org/10.17058/rzm.v6i2.13004

Palabras clave:

Midiatização. Circulação. Acoplamentos. Zona de contato.

Resumen

Uma das consequências do intenso processo de transformação de tecnologias em meios se constitui na emergência de uma nova ambiência cujo funcionamento das práticas sociais se dá segundo atividade interacional dinamizada por complexos feedbacks de natureza não-linear. Antigos modelos de transmissão-recepção de sentidos que operavam sob o crivo de instâncias mediacionais, como os mass media, saem de cena e dão lugar às novas modalidades de contatos. Estes se organizam em torno de uma dinâmica de circulação, inerente ao intercâmbio comunicacional desde uma perspectiva interpessoal, mas novas roupagens entram em cena com a internet, cuja mutação causa novas formas de intercambialidade segundo fluxos e circuitos de lógicas não-sequencias e/ou não lineares. A circulação, até então, um conceito ‘congelado’ pela tradição de estudos comunicacionais, como uma problemática esquecida, é posta na agenda da produção científica desta área graças, principalmente, à trajetória investigativa de Eliseo Verón que, por muitos anos, foi um dos protagonistas centrais - para não dizer pioneiro - no desenvolvimento da pesquisa sobre a circulação em contextos do Com-Sur da América Latina. Examina-se de modo breve, aqui, a trajetória deste conceito segundo quatro ângulos teóricos: diferença; articulações; apropriações e interfaces/acoplamentos, na medida em que essas perspectivas condensam momentos de estudos que têm caracterizado as pesquisas que se fazem neste continente, pelo menos, desde o fim do século passado.

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Publicado

2018-07-07

Cómo citar

Neto, A. F. (2018). Circulação: trajetos conceituais. Rizoma, 6(2), 08-40. https://doi.org/10.17058/rzm.v6i2.13004

Número

Sección

Dossiê: MIDIATIZAÇÃO E CIRCULAÇÃO