Fake news que matam: realidade reproduzida em rede de ódio

Autores

  • Vanessa Weber Sebastiany Mestranda e bolsista Prosuc/Capes no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Santa Cruz do Sul https://orcid.org/0000-0001-6890-7432
  • Ana Claudia Munari Domingos Professora do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Santa Cruz do Sul. Doutora em Letras pela PucRS, Pós-Doutorado em Comparative Studies - Intermediality, na Linnéuniversitetet, Suécia https://orcid.org/0000-0002-6629-588X

DOI:

https://doi.org/10.17058/signo.v47i90.17197

Palavras-chave:

Fake News, Polarização política, Pós-verdade, Redes sociais, Filme Rede de ódio

Resumo

Neste artigo inicialmente focalizamos as características dos conceitos fake news, polarização política, bolhas de filtro e pós-verdade, no âmbito das redes sociais. Esses fenômenos são contextualizados a partir de suas interações e levando em conta as diferentes possibilidades de repercussão no mundo off-line, que são, geralmente, ofensivas e danosas para as vítimas. Para verificar por que as fake news são perigosas foi realizada uma pesquisa bibliográfica, ilustrada, em seguida, pela leitura do filme Rede de ódio (Jan Komasa, 2022). A análise aborda esses conceitos para a compreensão desse processo nocivo que está fundamentado na propagação da desinformação nas redes sociais e na relação entre vida on-line e off-line.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Vanessa Weber Sebastiany, Mestranda e bolsista Prosuc/Capes no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Santa Cruz do Sul

Mestranda em Letras (início em 2021), bolsista PROSUC/CAPES, pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC. Com especialização em Aprendizagem Ativa na Universidade do Vale do Taquari - UNIVATES e Graduada em Letras - Língua Portuguesa, pela UNIVATES. 

Ana Claudia Munari Domingos , Professora do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Santa Cruz do Sul. Doutora em Letras pela PucRS, Pós-Doutorado em Comparative Studies - Intermediality, na Linnéuniversitetet, Suécia

Professora do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Santa Cruz do Sul. Doutora em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2011), na área de Teoria da Literatura. Pós-Doutorado em Comparative Studies - Intermediality, na Linnéuniversitetet, Suécia, Linha de Pesquisa: Estudos literários e midiáticos. 

Referências

BAUMAN, Zigmunt. A Sociedade Líquida: depoimento. [19 de outubro, 2003]. São Paulo: Folha de São Paulo. Entrevista concedida a Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke.

BOSCOV, Isabela. No excelente “Rede de Ódio”, da Netflix, um inquietante mundo novo. Site Veja. 2020. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/blog/isabela-boscov/rede-de-odio/>. Acesso em: 18jun. 2020.

CARDOSO, Ivelise de Almeida. Propagação e influência de pós-verdade e fake news na opinião pública. 2019. Dissertação (Mestrado). Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019.

Kaufman, D., & Santaella, L. (2020). O papel dos algoritmos de inteligência artificial nas redes sociais. Revista FAMECOS, 27, e34074. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2020.1.34074

LÉVY, Pierre. O que é virtual? Trad. Paulo Neves. São Paulo, Ed. 34, 1996.

MACHIN, Cole. Uma breve história do MMO. 2015 Disponível em <https://www.cgmagonline.com/2015/11/12/a-brief-history-of-the-mmo/.> Acesso em 10 jun 2021.

MELLO, Patrícia Campos. A máquina do ódio: notas de uma repórter sobre fake news e violência digital. Companhia das Letras, 2020.

NEWTON, Casey. The trauma floor. 2019. Disponível em: <https://www.theverge.com/2019/2/25/18229714/cognizant-facebook-content-moderator-interviews-trauma-working-conditions-arizona>Acesso em: 16 jun 2021.

OXFORD Languages. Palavra do ano 2016. Disponível em: <https://languages.oup.com/word-of-the-year/2016/>. Acesso em 16 jun. 2021.

PILATI, Ronaldo. Ciência e pseudociência: por que acreditamos naquilo em que queremos acreditar. São Paulo: Contexto, 2018. p. 13-21

REDE de ódio. Direção: Jan Komasa. Polônia: 2020. Distribuída por Netflix (2020 - presente).

SANTAELLA, Lucia. Comunicação ubíqua: repercussões na cultura e na educação. São Paulo: Paulus, 2013.

_______, Lúcia. Desafios da ubiquidade para a educação. Revista Ensino Superior Unicamp, v. 9, p. 19-28, 2013.

SILVERMAN, C. et al. As páginas hiperpartidárias do Facebook estão publicando informações falsas e enganosas em um ritmo alarmante. Buzzfeed News. 2016. Disponível em <https://www.buzzfeednews.com/article/craigsilverman/partisan-fb-pages-analysis> Acesso em: 16 jun. 2021.

UCHINAKA, Fabiana. No limite. TiltUOL. 2019. Disponível em: <https://www.uol.com.br/tilt/reportagens-especiais/como-e-o-centro-de-moderacao-de-conteudo-do-facebook/#page20>. Acesso em: 17 nov. 2021.

Downloads

Publicado

2022-12-29

Como Citar

Weber Sebastiany, V., & Domingos, A. C. M. (2022). Fake news que matam: realidade reproduzida em rede de ódio. Signo, 47(90), 45-55. https://doi.org/10.17058/signo.v47i90.17197