“Sensini”, narrar o horror: a arte de Bolaño
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v48i92.18287Palavras-chave:
“Sensini”, Ética e estética, Memória histórica, Ditaduras do Cone Sul, Ofício de escritorResumo
O universo narrativo de “Sensini” (1997) de Roberto Bolaño, é movido por uma tensão ética que vai do nível anedótico metaliterário ao político. Em os dois correlatos há uma reivindicação contra o poder do sistema aniquilador. O ofício de escritor e o trauma do filho detento-desaparecido exigem de uma posição vital e comprometida que se dá por uma linguagem sugestiva e pelo lugar de enunciação de um narrador que habita os limites que lhe conferem uma consciência histórica para reposicionar os valores éticos e estéticos entre a literatura e a vida. O caminho é a narração épica de uma história coletiva cujo gérmen é a memória.
Downloads
Referências
ASTURIAS, Miguel Ángel. Poesía precolombina. Caracas: El perro y la rana, 2008.
BAUDRILLARD, Jean. La sociedad de consumo. Sus mitos, sus estructuras. Buenos Aires: Siglo XXI, 2007.
BAUMAN, Zygmunt. La cultura en el mundo de la modernidad líquida. México: Fondo de Cultura Económica, 2011.
BENJAMIN, Walter. Para una crítica de la violencia. Madrid: Taurus, 1981.
-----. Poesía y capitalismo. Iluminaciones II. Madrid: Taurus, 1998.
BIANCHI, Soledad. Lemebel. Santiago de Chile: Montacerdos, 2018.
BOLAÑO, Roberto. “Sensini”, en Cuentos completos. Barcelona: Debolsillo, p. 31-45, 2019.
BORGES, Jorge Luis. “O narrar uma história”, en Esse ofício do verso. São Paulo/SP: Companhia das letras, p. 51-62, 2007.
BÜRGER, Peter. Teoría de la vanguardia. Barcelona: Península, 1997.
CERTEAU, Michel de. La invención de lo cotidiano. 1 Artes de hacer. México: Universidad Iberoamericana, 2000.
FREUD, Sigmund. El malestar de la cultura. México: Siglo XXI, 2004.
GIANNINI, Humberto. La ̒reflexión̕ cotidiana. Hacia una arqueología de la experiencia. Santiago de Chile: Universidad Diego Portales, 2013.
GUTIÉRREZ GIRARDOT, Rafael. La formación del intelectual hispanoamericano en el siglo XIX. Latin American Studies Center Serie. n. 3. Maryland: University of Maryland at College Park, 1990.
GUZMÁN, Patricio. Nostalgia de la luz, Calama: 2010. Disponible en < https://www.youtube.com/watch?v=hQ6Ml6Aa8g4>. Consulta 12 marzo 2023.
LAVQUÉN, Alejandro. Epopeyas y leyendas de la mitología griega. Santiago de Chile: Tajamar, 2019.
LIPOVESTSKY, Gilles. “Tiempo contra tiempo o la sociedad hipermoderna”, en Los tiempos hipermodernos. Barcelona: Anagrama, p. 51-109, 2014.
MEAD, Margaret. “¿Cuál es el primer signo de civilización y cómo la respuesta se hizo viral?” La vanguardia, Barcelona, 14/10/2020. Disponible en <https://www.lavanguardia.com/cultura/20201014/484039920907/el-reto-primer-signo-civilizacion-humanidad.html>. Consulta 12 marzo 2023.
MORALES T., Leonidas. La escritura de al lado. Géneros referenciales. Santiago de Chile: Cuarto propio, 2001.
-----. Ensayos. Crítica literaria y sociedad. Santiago de Chile: Universidad Diego Portales, 2013.
MOREIRAS, Alberto. “Postdictadura y reforma del pensamiento”, en Revista de Crítica Cultura, n. 7 nov., 1993. Disponible en <https://americalee.cedinci.org/wp-content/uploads/2020/08/critica_cultural_07.pdf>. Consulta 20 mayo 2023.
PRATT, Mary Louise. Ojos imperiales. Literatura de viajes y transculturación. Buenos Aires: Universidad Nacional de Quilmes, 1997.
RICHARD, Nelly. “Políticas de la memoria y técnicas del olvido”, en Residuos y metáforas (ensayos de crítica cultural sobre el Chile de la Transición). Santiago de Chile: Cuarto propio, p. 25-50, 2001.
ROJO, Grínor. La novela chilena. Literatura y sociedad. Santiago de Chile: Ediciones Universidad Alberto Hurtado, 2022.
-----. La cultura moderna de América Latina. Vol III (1973-2020). Santiago de Chile: Lom, 2023.
SAID, Edward W. “Hablarle claro al poder”, en Representaciones del intelectual. Madrid: Random House Mondadori, p. 103-121, 2007.
SARLO, Beatriz. Tiempo pasado. Cultura de la memoria y giro subjetivo. Una discusión. Buenos Aires: Siglo XXI, 2005.
WILLIAMS, Raymond. Marxismo y literatura. Barcelona: Península, 1980.
-----. Tragedia moderna. Buenos Aires: Edhasa, 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Declaro(amos) que o artigo submetido é pessoal, inédito, não representando reprodução, ainda que parcial, de obras de terceiros, assumindo a responsabilidade por todas as colocações e conceitos emitidos, bem como também autorizo(amos) sua publicação pela revista Signo, Universidade de Santa Cruz do Sul. Declaro(amos) exonerar a APESC/UNISC de todas e quaisquer responsabilidades, e indenizá-la por perdas e danos que venha a sofrer em caso de contestação (da originalidade e dos conceitos e ideias); Declaro(amos), caso o artigo seja aceito e publicado pela revista Signo, a cedência e transferência de forma definitiva e perpétua, irrevogável e irretratável, para a APESC, dos seus direitos autorais patrimoniais referentes ao artigo denominado nesta declaração, para utilização da APESC em finalidade educacional. Concordo(amos) e estou(amos) ciente(s) de que a publicação eletrônica é de livre acesso, regida com uma Licença Os autores que publicam na Signo retêm os direitos autorais de seu trabalho, licenciando-o sob a Creative Commons Attribution License que permite que os artigos sejam reutilizados e redistribuídos sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado. A Signo é propriedade da Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul e hospeda na plataforma Open Journal System. Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
