“Sensini”, narrar o horror: a arte de Bolaño
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v48i92.18287Palavras-chave:
“Sensini”, Ética e estética, Memória histórica, Ditaduras do Cone Sul, Ofício de escritorResumo
O universo narrativo de “Sensini” (1997) de Roberto Bolaño, é movido por uma tensão ética que vai do nível anedótico metaliterário ao político. Em os dois correlatos há uma reivindicação contra o poder do sistema aniquilador. O ofício de escritor e o trauma do filho detento-desaparecido exigem de uma posição vital e comprometida que se dá por uma linguagem sugestiva e pelo lugar de enunciação de um narrador que habita os limites que lhe conferem uma consciência histórica para reposicionar os valores éticos e estéticos entre a literatura e a vida. O caminho é a narração épica de uma história coletiva cujo gérmen é a memória.
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