Literatura e jornalismo na escritura da modernidade latino-americana
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v36i61.2513Resumo
Traçar ou trançar considerações acerca dos distanciamentos e aproximações da poesia e da crônica é o que se propõe este ensaio, que questiona os limites entre as diferenças formas da mesma arte: a escritura. As idéias aqui expostas fazem pensar sobre a escrita da modernidade, que transmuta e perpassa os gêneros, fazendo com que as fronteiras sejam tênues. É neste contexto que as crônicas se tornaram um espaço transformador para a prosa e a poesia, impregnadas que estavam uma da outra, num movimento mútuo de absorção de técnicas textuais e poéticas. Ao desenvolver o ensaio cotejamos apontamentos teóricos com os nomes de Olavo Bilac, Ruben Darío, Leopoldo Lugones e José Martí – famosos por sua capacidade poética, por suas posições políticas, por seus textos. Múltiplos e artistas da escritura, são apenas alguns dos tantos nomes que viveram as contradições da modernidade e as transformaram em texto.Downloads
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