Gênero digital: a multimodalidade ressignificando o ler/escrever
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v38i64.3456Resumo
Na contemporaneidade, as aplicações das Tecnologias de Informação e Comunicação mudaram as formas de pensar e atuar da humanidade, transcendendo barreiras físicas e temporais nas relações sociais de modo inimaginável. Considerando, pois, que as práticas de comunicação e interação social são inerentes ao processo educacional, o ensino vive um momento revolucionário que perpassa o binômio Pedagogia-Tecnologia e seus reflexos quanto ao ato do ler/escrever. O que antes era feito mecanicamente através de simples decodificação de signos lingüísticos, ou fluência na oralidade, agora excede a superficialidade material com a mediação de ferramentas digitais no uso da língua. Sendo assim, o objetivo deste artigo se assenta na abordagem da configuração textual dos gêneros digitais e subjacente renovação do ler/escrever na rede virtual. Para percorrer este trajeto discursivo nos reportaremos aos estudos do gênero em Bakhtin (1981, 2003), Marcuschi (2008), aos aportes teóricos quanto ao texto em Koch (2002), à teoria da multimodalidade de Kress & Van Leeuwen com Dionísio(2005), ao ensino de leitura e escrita na escola com Zilberman (2009) fazendo ponte com os pressupostos defendidos por Kensky (2003) quanto a sua dinâmica no meio digital, dentre outros estudiosos. Constatamos, pois, que o objeto de estudo “texto” ganhou nova modelagem constitutiva e que, consequente, a forma de explorá-lo requer estratégias pedagógicas diferenciadas das empregadas até então no contexto escolar, no intuito de identificar e compreender as correlações de sentido do todo dialógico no interior da multiplicidade do gênero produzido e oferecido aos sujeitos leitores.Downloads
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