A agonia do narrador em "A Passagem Tensa dos Corpos"
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v39i66.4668Palavras-chave:
Narrador. Pós-modernismo. Pós-Pós-modernismo. Desterritorialização. Carlos de Brito e Mello.Resumo
O artigo analisa a figura do narrador do romance A passagem Tensa dos corpos (2009), de Carlos de Brito e Mello, a partir de reflexões sobre o Pós-modernismo e o Pós-Pós-Modernismo. Inicialmente, analisa-se o processo de “desterritorialização” do sujeito pós-moderno do final do século XX, tanto no sentido de pertencimento local quanto no sentido estético. A partir daí investiga-se o surgimento, no início do século XXI, do chamado Pós-Pós-Modernismo como um momento de resgate das categorias literárias. Diante dessas reflexões, o artigo mergulha na análise da inusitada configuração do narrador do romance de Brito e Mello, que tem por característica essencial o fato de ser um organismo sem forma, ou seja, um ser inteiramente textual, linguístico, cuja movimentação está necessariamente ligada à movimentação do texto.Downloads
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