A agonia do narrador em "A Passagem Tensa dos Corpos"

Autores/as

  • Jorge Amaral UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.17058/signo.v39i66.4668

Palabras clave:

Narrador. Pós-modernismo. Pós-Pós-modernismo. Desterritorialização. Carlos de Brito e Mello.

Resumen

O artigo analisa a figura do narrador do romance A passagem Tensa dos corpos (2009), de Carlos de Brito e Mello, a partir de reflexões sobre o Pós-modernismo e o Pós-Pós-Modernismo. Inicialmente, analisa-se o processo de “desterritorialização” do sujeito pós-moderno do final do século XX, tanto no sentido de pertencimento local quanto no sentido estético. A partir daí investiga-se o surgimento, no início do século XXI, do chamado Pós-Pós-Modernismo como um momento de resgate das categorias literárias. Diante dessas reflexões, o artigo mergulha na análise da inusitada configuração do narrador do romance de Brito e Mello, que tem por característica essencial o fato de ser um organismo sem forma, ou seja, um ser inteiramente textual, linguístico, cuja movimentação está necessariamente ligada à movimentação do texto.

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Publicado

2014-01-03

Cómo citar

Amaral, J. (2014). A agonia do narrador em "A Passagem Tensa dos Corpos". Signo, 39(66), 220-228. https://doi.org/10.17058/signo.v39i66.4668

Número

Sección

Artigos – vol. 39, nº 66, 2014