Compreensão (con)textual em mídias sociais digitais

Autores

  • Alana Kercia Barros Demétrio
  • Luiz Eleildo Pereira Alves
  • Maria Helenice Araújo Costa

DOI:

https://doi.org/10.17058/signo.v41i72.7247

Palavras-chave:

Linguagem. Complexidade. Autopoiese. Leitura. Emergência. Incorporação.

Resumo

Neste artigo, abordamos a questão da leitura sob o ponto de vista da complexidade. Considerando com Beaugrande (1997) que o texto é um evento comunicativo cuja configuração envolve elementos de diferentes naturezas, incluindo os participantes da interação, entendemos que as abordagens tradicionais da leitura, mesmo as que se voltam para a interação, não amparam satisfatoriamente a compreensão do fenômeno. Com o intuito analisar de que modo aspectos que caracterizam a leitura como atividade complexa se manifestam na compreensão (con)textual em mídias sociais digitais, apoiamo-nos nos trabalhos de Pellanda (2005) e de Franco (2011) e tomamos por base a teoria autopoiética de Maturana e Varela (1995), bem como as noções de emergência e incorporação de Hanks (2008). Por meio da análise de dois exemplos de interação veiculados em ambiente virtual, observamos que a leitura desencadeia a autopoiese dos leitores enquanto sistemas vivos.

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Publicado

2016-10-25

Como Citar

Barros Demétrio, A. K., Pereira Alves, L. E., & Araújo Costa, M. H. (2016). Compreensão (con)textual em mídias sociais digitais. Signo, 41(72), 51-64. https://doi.org/10.17058/signo.v41i72.7247

Edição

Seção

Tema Livre