Radical democratization of books? Notes from cartoneras experiences
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v50i97.20008Keywords:
Book, Cartonera publishers, Radical Democratization, TemporalityAbstract
The article seeks to understand how the proposals of cartonera publishers,
which produce books with cardboard covers, impact questions about the right to editorial production and the production-distribution-consumption of books. Cartoneras organize themselves in various ways and are present in different territories and contexts, but they share the idea of cooperation and interconnection, creating new forms of sociability that, in our view, radically democratize publishing, allowing more people to participate in these processes. We start from the understanding that cartoneras might represent radical forms of production, based on a kind of anti confiscation of book practices.
Downloads
References
ARNAIZ, Idalia Morejón; MUBARACK, Chayenne Orru; SOUSA, Pacelli Dias Alves de. Pensando el acontecimiento cartonero: veinte años después. Caracol, São Paulo, Brasil, n. 26, p. 19–38, 2023. DOI: 10.11606/issn.2317-9651.i26p19-38. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/caracol/article/view/213859. Acesso em: 14 maio. 2024.
BELL, L.; FLYNN, A.; O’HARE, P.. Taking Form, Making Worlds: Cartonera Publishers in Latin America. Austin: University of Texas Press, 2022.
BELTRÃO, L.. Folkcomunicação: a comunicação dos marginalizados. São Paulo: Cortez, 1980.
BOURDIEU, P.. Uma revolução conservadora na edição. Política & Sociedade - Florianópolis - Vol. 17 - Nº 39 - Mai./Ago. de 2018. p. 198-249, 2018.
BILBILJA, K; CARBAJAL, P.. Akademia Cartonera: Un ABC de las editoriales cartoneras en América Latina. Madison: Parallel Press/University of Wisconsin–Madison Libraries, 2009.
BRAGA, Ana Cristina D´Angelo. Redes de comunicação no coletivo Dulcineia Catadora e o arte ativismo do convívio. 2014. 128 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2014.
BELTRÃO, L.. Folkcomunicação: a comunicação dos marginalizados. São Paulo: Cortez, 1980.
CANCLINI, N. G.. Latino-americanos à procura de um lugar neste século. São Paulo: Iluminuras, 2008.
CARNEIRO, E.; CORRÊA, P.. A produção social da catação de lixo. In: KEMP, V.; CRIVELLARI, H.(org.). Catadores na cena urbana: construção de políticas socioambientais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. p. 133-154.
CERLALC. El espacio iberoamericano del libro. Bogotá: Celalc-Unesco, 2012.
DARDOT, P.; LAVAL, C. Comum: ensaio sobre a revolução no século XXI. São Paulo: Boitempo, 2017. E-book.
ELOISA CARTONERA (Buenos Aires). Historia. Disponível em: eloisacartonera.com.ar/. Acesso em: 05 mai. 2024.
GAUDÉRIO, G. Retalhos. Santa Maria: Vento Norte Cartonero, 2020.
GONÇALVES, Márcio Souza. Experiência e Comunicação. In: LEAL, Bruno; MENDONÇA, Carlos (org.). Teorias da comunicação e experiência: aproximações. Cachoeirinha: Fi, 2023. p. 67-83.
GROHMANN, Rafael. “Cooperativas de Comunicadores: possibilidades, contradições e cenário argentino". In: Intercom - RBCC. São Paulo, v. 42, n. 3, p.77-90, set./dez. 2019.
JÁCOME, P. Fissuras no espelho realista do jornalismo: a narratividade crítica de Barcelona. Belo Horizonte, MG: Fafich/Selo PPGCOM/UFMG, 2015.
JÁCOME, P. Narrativas, direito ao tempo e vulnerabilidades. In: Cynthia Mara Miranda... [et al.]. – Vulnerabilidades, narrativas, identidades. Belo Horizonte, MG: Fafich/Selo PPGCOM/UFMG, 2020.
KRAUSS, F; RAMÍREZ LLERA, V. Literatura cartonera: la confección libresca como escritura de una comunidad. Caracol, São Paulo, Brasil, n. 26, p. 41–70, 2023.
LETRAS DE CARTÓN 20VINTE. Belo Horizonte: Catapoesia, 2020.
LETRAS DE CARTÓN III. São Paulo: Camaleoa Cartonera, 2021.
LISBOA, F. Errar com papelão: territorialidades e temporalidades em experiências cartoneras. Dissertação em Comunicação Social e Sociabilidade Contemporânea..Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte: 2024.
LISBOA, F. JÁCOME, P. “Porque desde aquella primavera, nunca más estuvimos solos”: modos de cooperação cartonera como política da escrita. Revista Caracol (USP). n. 27 (2024): (jan-jun 2024)
MENGO, R. TENAGLIA, P. (org). La década neoliberal en Latinoamérica: el lugar de los medios gráficos ante las reformas en la educación superior. Córdoba, Editorial Brujas, 2022.
MARGULIS, M. Sociología de la cultura: conceptos y problemas. Buenos Aires: Biblo, 2009.
MONDZAIN, M.J.. Confiscação. Belo Horizonte: Relicário, 2022.
PIMENTEL, A. Editoras cartoneras e a literatura fora do cânone: um olhar crítico para as margens do mundo editorial. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, [S.L.], n. 62, p. 1-14, abr. 2021. FapUNIFESP (SciELO).
RANCIÈRE, J. Políticas da escrita. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2017.
____________. Tempos modernos: arte, tempo, política. São Paulo: N-1 Edições, 2021.
RIBEIRO, A. E.. O que é e o que não é um livro: materialidades e processos editoriais. Fórum Linguístico, Florianópolis, v. 9, n. 4, p. 333-341, out./dez. 2012.
_____________. Como nasce uma editora. Belo Horizonte: Entretantas, 2023.
RIBEIRO, A. E. Livro: edição e tecnologia no século XXI. Belo Horizonte: Moinhos, Contafios, 2018
RIBEIRO, A.P. G.; LEAL, B.; GOMES, I.. A historicidade dos processos comunicacionais: elementos para uma abordagem. In: MUSSE, C. F.; VARGAS, H.; NICOLAU, M.. Comunicação, mídias e temporalidades. Salvador: EDUFBA, 2017. p. 37-57.
RIBEIRO, A. P. G.; MARTINS, B. G.; ANTUNES, E. Linguagem, sentido e contexto: considerações sobre comunicação e história. Revista FAMECOS, v. 24, n. 3, p. ID27047, 1 ago. 2017.
SANTOS, M. A Natureza do Espaço Técnica e Tempo, Razão e Emoção. São Paulo: Edusp, 2006.
___________. Técnica, espaço, tempo. São Paulo: Edusp, 2013.
SOUZA, J. A. Catadores de lixo: narrativas de vida, políticas públicas e meio ambiente. Jundiaí: Paco Editorial, 2011.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors publishing with Signo retain the copyright to their work, licensing it under the Creative Commons Attribution License which allows articles to be re-used and re-distributed without restriction, as long as the original work is correctly cited. Signo is owned by Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul and also hosts the Open Journal System plataform. Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.