A ficção brasileira pós-64: notas sobre o autoritarismo e a fragmentação em A festa, de Ivan Ângelo
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v35i58.1321Resumen
O propósito deste trabalho é apresentar uma leitura do romance A festa, de Ivan Ângelo, publicado em 1976, considerando a relação entre a fragmentação formal e o contexto ditatorial brasileiro. Levando em conta elementos teóricos de Theodor Adorno e Walter Benjamin, procura-se articular a argumentação de que a forma estética, neste livro, é condicionada por antagonismos sociais. Averigua-se, ainda, que muitas características presentes na obra em questão (fragmentação estética, degradação do sujeito, marcas de violência e autoritarismo) são comuns em outras produções do período. Nesse sentido, chega-se à constatação de que existe uma relação entre as condições de produção e de apresentação artística em circunstâncias históricas específicas.Descargas
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