A Cartografia e a visibilidade poética dos afetos: “Favela” de Bitita

Autores/as

  • Gabriel Henrique Camilo Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.17058/signo.v48i92.18274

Palabras clave:

Cartografias, Literatura afro-brasileira, Escritas de si, Afeto

Resumen

O objetivo deste artigo é analisar a obra de Carolina Maria de Jesus (2014),“Favela”, publicada em seu livro Onde estaes felicidade?, no qual reúne este e outros textos de sua autoria, e dessa maneira, relacionar o texto com os conceitos de cartografia e memória de seus afetos. O trabalho busca uma discussão a respeito da resistência e expressão escrita da autora através de papéis coletados no lixo, questões sociais não favoráveis, como preconceito e desigualdade social, ao qual relata e denuncia em seu trabalho o aspecto público e privado, já que a obra de Carolina inicialmente tratou-se de diários publicados, popularmente denominados como relatos de uma favelada, e aspectos centrais, tais como: testemunho, escrita de si e vivência, presentes em “Favela” e, nessa pesquisa, associado ao conceito escrevivências de Conceição Evaristo. O presente trabalho resulta na discussão em torno da representação da comunidade afro-brasileira na literatura e outras produções artísticas.

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Publicado

2023-08-14

Cómo citar

Camilo, G. H. (2023). A Cartografia e a visibilidade poética dos afetos: “Favela” de Bitita. Signo, 48(92), 28-39. https://doi.org/10.17058/signo.v48i92.18274

Número

Sección

v. 48, n. 92, 2023 Dossiê América Latina: embates, memórias e resistências na li