Notas histórico-sistêmicas sobre os precursores da poesia digital brasileira: Eduardo Kac
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v50i97.19977Palabras clave:
Literatura digital brasileira, precursores, sistema da literatura digitalResumen
Este artigo propõe um percurso por obras de poesia digital brasileira que foram produzidas antes da popularização da internet comercial, no Brasil; portanto, obras que foram produzidas com recursos tecnológicos digitais, mas cuja circulação não se deu por meio da internet. O objetivo desse percurso é refletir a respeito dessa produção pioneira e das maneiras como ela se inseriu no sistema literário, o que se justifica porque suas formas de produção, suas materialidades inscricionais, seus modos de circulação e de legitimação são distintos daqueles que caracterizam a literatura impressa. A abordagem proposta se constrói a partir da proposta teórica – aqui utilizada em chave metodológica – de Itamar Even-Zohar nas suas reflexões a respeito dos polissistemas de cultura e do polissistema literário. Resulta da discussão proposta uma metodologia de leitura crítica da poesia digital, em chave sistêmica.
Descargas
Citas
ANTONIO, J. Luiz. Poesia eletrônica no Brasil: Alguns exemplos. Cibertextualidades, v. 2, p. 17–34, 2007.
ARAUJO, R. Video poesia poesia visual. Tese. Universidade de São Paulo, 22 ago. 1996.
BACHLEITNER, N. The virtual muse. Forms and theory of the digital poetry. En ZETTELMANN, M; RUBIK, M. (ORGs.), Theory into poetry: new approaches to the lyric. Atlanta: Rodopi, 2005 (pp. 303-344).
CLEGER, O. Del caligrama al poema flash: la poesía visual se muda a internet. Em: CORREA-DÍAZ, L.; WEINTRAUB, S. (ORGs.). Poesía y poéticas digitales/electrónicas/tecnos/new-media en América Latina: definiciones y exploraciones. Bogotá: Universidad Central, 2016. p. s/p.
CORREA-DÍAZ, L.; WEINTRAUB, S. (ORGs.). Poesía y poéticas digitales/electrónicas/tecnos/new-media en América Latina: definiciones y exploraciones. Bogotá: Universidad Central, 2016.
FUNKHOUSER, C. T. Prehistoric digital poetry: an archeology of forms. Tuscaloosa: The University of Alabama Press, 2007.
EVEN-ZOHAR I. Polisistemas de cultura: un libro provisório. Telaviv: Universidade de Telaviv, 2017.
KOZAK, C. Comunidades experimentales y literatura digital en Latinoamérica. Virtualis, v. 9, n. 17, p. 9–35, 2018.
KOZAK, C. Mallarmé e IBM. Los inicios de la poesía digital en Brasil y Argentina. IPOTESI–REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS, v. 19, n. 1, p. 191–200, 2015.
LÉVY, P. Cibercultura. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2008.
PERLOFF, Marjorie. . Avant-garde or endgame? Em: COOK, J (ORG.). Poetry in theory: an anthology 1900-2000 (pp. 548-558). Malden: Blackwell Publishing, p. 548-558, 2004.
OSTHOFF, S. Da Arte Correio à Telemática: Comunicação à distância nos trabalhos de Paulo Bruscky e Eduardo Kac. Revista VIS: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, v. 14, n. 2, p. 62–82, 2015.
REIFSCHNEIDER, O. Musa Rara: A materialidade do concreto , 25 abr. 2012. Disponível em: <https://musarara.com.br/arte-e-invencao-a-materialidade-do-concreto>. Acesso em: 20 set. 2023
STREHOVEC Alphabet on the move. Digital poetry and the real of language. En R. SIMANOWSKI, R. (ORG.). Reading moving letters. Digital literature in research and teaching . New Brunswick, NJ / London: Transcript Verlag / Rutgers University Press, p. 207-227, 2010.
ROCHA, R. C. Fora da estante: questões de arquivo e de preservação da literatura digital. Nueva Revista del Pacífico, v. 0, n. 74, p. 290–309, 31 jul. 2021.
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Declaro(amos) que o artigo submetido é pessoal, inédito, não representando reprodução, ainda que parcial, de obras de terceiros, assumindo a responsabilidade por todas as colocações e conceitos emitidos, bem como também autorizo(amos) sua publicação pela revista Signo, Universidade de Santa Cruz do Sul. Declaro(amos) exonerar a APESC/UNISC de todas e quaisquer responsabilidades, e indenizá-la por perdas e danos que venha a sofrer em caso de contestação (da originalidade e dos conceitos e ideias); Declaro(amos), caso o artigo seja aceito e publicado pela revista Signo, a cedência e transferência de forma definitiva e perpétua, irrevogável e irretratável, para a APESC, dos seus direitos autorais patrimoniais referentes ao artigo denominado nesta declaração, para utilização da APESC em finalidade educacional. Concordo(amos) e estou(amos) ciente(s) de que a publicação eletrônica é de livre acesso, regida com uma Licença Os autores que publicam na Signo retêm os direitos autorais de seu trabalho, licenciando-o sob a Creative Commons Attribution License que permite que os artigos sejam reutilizados e redistribuídos sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado. A Signo é propriedade da Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul e hospeda na plataforma Open Journal System. Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
