La canción “Esquadros” más allá del marco mediático: en la interfaz de la música y la poesia
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v50i97.20060Palabras clave:
Poesía, Música, Medios de comunicación, DeambulandoResumen
El propósito de este trabajo es estudiar la canción «Esquadros» del álbum «Senhas» (1991) de Adriana Calcanhotto a través de la lente interdisciplinar de la poesía y la música en un contexto mediático. A través de análisis formales y estilísticos del poema, intentaré mostrar cómo la artista utiliza una amplia gama de recursos literarios y musicales para abordar temas socioculturales como la pobreza y el anonimato; temas personales como la soledad y la forma en que se relaciona con el deambular urbano a través del encuadre. El análisis revela la relación entre el ser humano y el entorno cultural a través de los medios de comunicación, así como su deambular. Este mismo medio que amplía su visión le limita a través del encuadre de la vida urbana. Pero a través del arte y las relaciones, establece un camino de conexiones con los demás a través de las ventanas que se multiplican. De este modo, reflexiona sobre cuestiones humanas y sociales que, desde una visión macro del mundo, llegan a lo micro; lo plano, la soledad. La visión del mundo de Calcanhotto plantea cuestiones propias del ser humano errante.
Descargas
Citas
ADORNO, Theodor W. Indústria cultural e sociedade. Trad: Júlia Elisabeth Levy et al. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
ALBIN, Ricardo Cravo. O livro de ouro da MPB. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.
ANDRADE. Carlos Drumond de. A rosa do povo. 37ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2007.
BANDEIRA, João. Adriana Calcanhotto. In: NESTROVSKI, Arthur (Org.). Música Popular Brasileira Hoje. São Paulo: Publifolha, 2002. p. 101-102.
BASTOS, Marli Miranda. Sublimação e Arte em Frida Kahlo: a angústia e a invasão do real no corpo. São Paulo: Dialética, 2021.
BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
_____ O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. 2ª ed. São Paulo: Companhia Das Letras,1986.
BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Companhia Das Letras, 2010.
CAIAFA, Janice. Jornadas urbanas: exclusão, trabalho e subjetividade nas viagens de ônibus na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2002.
CALCANHOTTO, Adriana. Algumas letras. 1ª ed. Vila Nova de Famalicão/ Portugual: Editora Quasi, 2003.
CALCANHOTTO, Adriana. Senhas. Sony Music, 1992.
CANCLINI, Néstor García. A globalização imaginada. Trad. Sergio Molina. São Paulo: Iluminuras, 2007.
CÂNDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. 8ª ed. São Paulo: T. A Queiroz, 2000.
_____O estudo analítico do poema. 5ª ed. – São Paulo: Associação editorial Humanitas, 2006.
CHEVALIER, Jean. Dicionário de Símbolos: mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. Coord. Carlos Sussekind; trad. Vera da Costa e Silva. 21ª Ed. Rio de Janeiro: José Olímpio, 2007.
DICIONÁRIO Grove de música: edição concisa. Editado por Stanley Sadie; editora-assistente, Alison Latham. Trad. Eduardo Francisco Alves. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994.
EAGLETON, Terry. Teoria da literatura – uma introdução. Trad. Waltensir Dutra; 5o. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
_____ Depois da teoria: Um olhar sobre os estudos culturais e pós-modernismo. 2ª Ed – Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2010.
FIGEUREDO, Carlos. Enquadramento e hegemonia: uma proposta de compreensão a partir do trabalho do jornalista. In: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 44, 2021, Sergipe. 15 p.
JACQUES, Paola Berenstein. Elogio aos errantes: a arte de se perder na cidade. In. Org. JEUDY, Henry Pierre; JACQUES, Paola Berenstein (Org.) Corpos e cenários urbanos: territórios urbanos e políticas culturais. Salvador: EDUFBA ; PPG-AU/FAUFBA, 2006. 182 p. 117 – 139.
JAFFE, Noemi. Esquadros. In: NESTROVSKI, Arthur (Org.). Lendo Música - 10 ensaios sobre 10 canções. São Paulo: Publifolha, 2007. 240 p. p.91-101.
KRISTEVA, Julia. Introdução à semanálise. São Paulo: Editora Perspectiva,1969.
MARTINS, Nilce. Sant’anna. Introdução à estilística. São Paulo:T. A. Queiroz, 2000.
MARX & ENGELS, Karl e Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Escriba, 1962.
MED, Bohumil. Teoria da música. Brasília, DF: Musimed, 1996.
MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. 12ª ed. São Paulo: Cultrix, 2004. 520 p.
MONTEIRO, José Lemos. A estilística. São Paulo: Ática, 1991.
O. BRIK, Ossip. Ritmo e sintaxe. In: EIKHEBAUM, B. et al. Teoria da Literatura formalistas russos. Porto Alegre: Globo, 1979.
PAZ, Octavio. Signos em rotação. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1966.
SANT’ANNA, Affonso Romano de. Música popular e moderna poesia brasileira. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 1986. 268 p.
SARTRE, Jean-Paul. Que é a literatura? Trad. Carlos Felipe Moisés. São Paulo: Ática, 1993.
SCHAFER, R. Murray. A afinação do mundo: uma exploração pioneira pela história passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso ambiente: a paisagem sonora. Trad. Marisa Trench Fonterrada. São Paulo: UNESP, 2001.
TATIT, Luiz. O Século da Canção. 1ª ed. Cotia: Ateliê Editorial, 2004. 251 p.
VALENTE, Heloísa de Araújo Duarte. Os cantos da voz: entre o ruído e o silêncio. São Paulo: Annablume, 1999. 230 p.
WISNIK, Jose Miguel. O som e o sentido: uma história das músicas. 2ª ed. São Paulo: Companhia das letras, 1989. 286 p.
PUBLIFOLHA. Enciclopédia da música brasileira: popular, erudita e folclórica. 3. ed. São Paulo: Art Editora: Publifolha, 2000.
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Declaro(amos) que o artigo submetido é pessoal, inédito, não representando reprodução, ainda que parcial, de obras de terceiros, assumindo a responsabilidade por todas as colocações e conceitos emitidos, bem como também autorizo(amos) sua publicação pela revista Signo, Universidade de Santa Cruz do Sul. Declaro(amos) exonerar a APESC/UNISC de todas e quaisquer responsabilidades, e indenizá-la por perdas e danos que venha a sofrer em caso de contestação (da originalidade e dos conceitos e ideias); Declaro(amos), caso o artigo seja aceito e publicado pela revista Signo, a cedência e transferência de forma definitiva e perpétua, irrevogável e irretratável, para a APESC, dos seus direitos autorais patrimoniais referentes ao artigo denominado nesta declaração, para utilização da APESC em finalidade educacional. Concordo(amos) e estou(amos) ciente(s) de que a publicação eletrônica é de livre acesso, regida com uma Licença Os autores que publicam na Signo retêm os direitos autorais de seu trabalho, licenciando-o sob a Creative Commons Attribution License que permite que os artigos sejam reutilizados e redistribuídos sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado. A Signo é propriedade da Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul e hospeda na plataforma Open Journal System. Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
