Metáfora e metonímia segundo a abordagem funcionalista: estudo da gramaticalização do É QUE

Autores

  • João Bosco Figueiredo Gomes Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
  • Carla Daniele Saraiva Bertuleza Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.17058/signo.v41i70.6105

Palavras-chave:

Funcionalismo. Metáfora. Metonímia. Gramaticalização. É que.

Resumo

É crescente o uso falado e escrito da expressão é que dita “expletiva” tanto no português brasileiro quanto no português europeu. Este trabalho consiste num relato dos resultados de uma investigação empírica da emergência da expressão é que. Objetiva apresentar os processo(s)/mecanismos que caracterizam a emergência do uso do é que como relativos a um processo de gramaticalização. No paradigma funcionalista em que se abriga o estudo da gramaticalização, este estudo analisa, diacronicamente, dados amostrais escritos desde o português antigo. Os resultados empíricos parecem comprovar a hipótese de que a trajetória unidirecional de mudança do é que teve, nos estágios iniciais de gramaticalização, uma motivação semântico-pragmática da metáfora OBJETO/ESPAÇO > TEXTO; além de um mecanismo metonímico, por meio de uma reanálise do uso original trecentista é o que em é que.

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Biografia do Autor

João Bosco Figueiredo Gomes, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Programa de Pós-graduação em Letras Letras/Linguística

Carla Daniele Saraiva Bertuleza, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Programa de Pós-graduação em Letras

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Publicado

2016-03-14

Como Citar

Gomes, J. B. F., & Bertuleza, C. D. S. (2016). Metáfora e metonímia segundo a abordagem funcionalista: estudo da gramaticalização do É QUE. Signo, 41(70), 110-122. https://doi.org/10.17058/signo.v41i70.6105

Edição

Seção

vol. 41, nº 70 – Metáfora e metonímia: múltiplos olhares