Experiências de significação na linguagem: enunciação e ensino de língua materna
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v1i1.7322Palabras clave:
Enunciação. Aquisição de língua materna. Ensino e aprendizagem de língua materna.Resumen
Este artigo busca responder à questão: como os processos de falar-ouvir/escrever-ler, avessos um do outro (BENVENISTE, 2012/2014), constituem a criança em aquisição e o aluno em sala de aula na língua materna? Considerando que o falante/escrevente/ouvinte/leitor, ao enunciar-se, faz a passagem da língua ao discurso, defendemos que, nessa passagem, realiza uma experiência única de significação por meio da qual se instaura como sujeito na linguagem. A reflexão embasa-se na teorização de Benveniste (1966/1995; 1974/1989; 2012/2014) sobre linguagem e nos deslocamentos dessa teorização operados por Agamben (2008) em sua Teoria da Infância e por Dessons (2006) em sua discussão sobre a invenção do discurso. Como a língua atualizada em discurso se mostra como interpretante do sistema cultural, buscamos refletir sobre o modo como cada falante/escrevente/ouvinte/leitor se inscreve em sua língua-discurso e instancia a cultura de que faz parte. A experiência de conversão da língua em discurso inaugura-se no ato de aquisição e registra uma história que não cessa por meio de atos de enunciação falados e escritos e por seus avessos (atos de escuta e de leitura), que inscrevem cada locutor no funcionamento simbólico da linguagem e o fundam como sujeito na sua língua-discurso. A reflexão apresentada pode embasar atividades em sala de aula, centradas na língua em uso, para possibilitar ao aluno continuar a sua história de enunciações e a sua experiência de significação como sujeito na e pela linguagem.Descargas
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